Marcos Filipe – Pascom Arquidiocesana
As solenidades da Festa de Corpus Christi na Catedral Metropolitana encerraram nesta quinta-feira (03) com a missa das 16h, presidida pelo vigário-geral da Arquidiocese de Maceió, Dom Genival Saraiva.
“Vamos pedir a graça de sermos uma comunidade orante e adoradora, como o povo disse a Moisés: vamos fazer tudo o que Deus quiser. A adoração a Jesus na Eucaristia acontece na forma sacramental, mas também no reconhecimento Dele como Senhor de nossas vidas, quando O encontramos nas diversas formas de sua presença. Porque Ele também está presente na vida das pessoas, de seus discípulos e discípulas” introduziu a homilia.
Em seguida, o sacerdote voltou a sua reflexão para a Liturgia da Palavra. “Nos faz perceber a maneira de como Deus se revela aos seus. A aproximação da humanidade com Ele, pelos sacrifícios, como na antiga aliança, se une ao sacrifício da Igreja. É a mudança de vida a partir do Senhor. A carta aos Hebreus retoma o tema, com a expressão da nova aliança. Não mais animais, mas o próprio Filho de Deus que se oferece em oblação”.
“Toda aliança vem com um compromisso. Cristo é a nova aliança, e por isso, também falama a Deus que faremos tudo o que Ele nos pedir. Mas precisamos assumir atitudes diferentes, ou negaremos o compromisso firmado. E precisamos mantê-las até que Ele venha”.
Dom Genival também falou da sequência cantada. “Que ensinamentos profundos e leves nós encontramos nessa sequência agora cantada. Um dos poemas mais profundos de São Tomás de Aquino que a Igreja coloca nos nossos lábios, no Dia de Corpus Christi. É um mistério de fé. Diante de uma partícula, enxergamos Jesus, como mostra o poema”.
“Se o maná alimentava o povo na caminhada rumo ao horizonte, agora é a Eucaristia que faz isso. Nossa Liturgia se atualizada e mostra o que Deus quer nos ofertar. Todos nós conhecemos os desertos de nossas vidas, a indiferença, exclusão, hostilidade revelada de tantas maneiras. São as consequências do deserto da vida. Mas vivendo o dia de hoje, nos damos conta de que há mudanças grandes e desafiadoras em nossas vidas. Mas todos nós precisamos da Eucaristia para encontrar forças para enfrentar o deserto da pandemia, com todo o cansaço, desafio, e inseguranças que nós experimentamos. Mantemos a fé, e essa é a lição. Nesse contexto é que encontramos o horizonte da esperança e da Ressurreição de Cristo”.
Arquidiocese Orante
Entre as celebrações das 9h e 16h, a Catedral ficou aberta em adoração ao Santíssimo Sacramento. Além dos transeuntes, grupos se revezaram na tarde de oração.
Iniciando com as mulheres, representadas pelas Mães que Oram, Mãe Rainha, Apostolado e Legião. Momento conduzido pelo Pe. Augusto Jorge.
Em seguida, os homens, com o Terço dos Homens e Guardiões de Nossa Senhora dos Prazeres, junto com o Pe. Tito Régis.
Terminando com o Setor Juventude e Pe. Francisco Guido, que conduziu a bênção do Santíssimo Sacramento.