“É preciso ‘ver e provar’.”
Por Wagner Oliveira | Pascom Arquidiocesana
A Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres, no Centro da Cidade, ficou repleta de fiéis que participaram da oitava noite da festa e sétima do novenário.
A Missa foi presidida pelo Côn. José Kermes Martins da Silva, da paróquia Nosso Senhor do Bonfim, no bairro do Poço, e concelebraram o Côn. Severino Fernando de Sousa Neto, administrador paroquial e reitor da Catedral, Pe. Márcio Manoel Machado Nunes, vice-reitor do Seminário de Nossa Senhora da Assunção e padres da área pastoral do Setor Atlântico; diáconos permanentes e transitórios foram assistentes na celebração.
Lideranças da noite: Pastoral da Criança, Pastoral da Pessoa Idosa e Setor Atlântico Norte, formado pelas paróquias: Nossa Senhora do Carmo, no Salgadinho; Nossa Senhora Mãe do Povo, em Jaraguá; Nosso Senhor do Bonfim, no Poço; Sagrado Coração de Jesus, em Cruz das Almas; Divino Espírito Santo, na Jatiúca; São Lucas, no Stella Maris; São Pedro, na Ponta Verde; Rosa Mística, em Mangabeiras; Sagrada Família, em Jacarecica e Nossa Senhora do Ó, em Ipioca.
Em sua homilia, padre Márcio Nunes, na festa litúrgica de São Bartolomeu, destacou a vida do Apóstolo de Jesus Cristo. Era também conhecido por Natanael, foi um judeu que antes de ter uma experiência pessoal com o Messias, o desprezou; é dele a indagação: “De Nazaré pode sair coisa boa?” e Filipe respondeu: “Vem ver!”. O sacerdote discorreu sobre a contestação de Natanael: “não basta ouvir falar de Jesus, é preciso ter uma experiência com Ele. O ouvir dizer e o testemunho dos outros são importantes, mas precisamos ter uma experiência íntima com o Senhor. É preciso ‘ver e provar’, através de um relacionamento pessoal, deixando que a verdade do Senhor ilumine nossa verdade. Diante de Deus somos sempre desarmados, desmascarados, somos aquilo que somos”.
“A experiência vivida por São Bartolomeu, geradora de uma fé e adesão sólida até o martírio foi fruto de uma relação íntima, transparente e profunda com o Senhor. São Bartolomeu interceda por cada um de nós seguidores do Senhor, para que nossa caminhada cristã seja sempre alicerçada, num relacionamento sincero e transparente, sem subterfúgios e enganos, mas sempre capaz de mostrar toda a nossa verdade. Mostrar ao Senhor nossas virtudes e nossas fragilidades, pautando nossa vida sobre o caminho da autenticidade”.
“Nessa noite, aqui na Catedral, somos convidados a celebrar os prazeres de Nossa Senhora, suas alegrias, enumeradas como sete, para expressar totalidade e perfeição. Nossa Senhora que foi sempre humilde e sincera, interceda por todos nós diante do seu Filho. Amém! Assim Seja!”, concluiu o padre Manuel.
No final da celebração, o altar de Nossa Senhora dos Prazeres foi incensado ao som do seu hino e foram dados os avisos, destacando a transmissão da missa solene, no dia 27 às 9 horas, com transmissão, ao vivo, pela Rede vida de Televisão. Côn. Severino pediu oração pela saúde do Arcebispo, fez os agradecimentos e a bênção final foi dada pelo presidente da celebração.