*Por Marcos Filipe Sousa | Pascom Arquidiocesana
A terceira noite da festa de Nossa Senhora dos Prazeres nesta quinta-feira (19) contou com a participação da Renovação Carismática Católica, Conferência dos Religiosos do Brasil e da Pastoral da Comunicação.
Na homilia, o presidente da celebração, Cônego Walfran Fonseca, recordou que na festa da padroeira, os fiéis tem a oportunidade de se encontrar no altar do Senhor e reavivar a chama do amor primeiro. “Cada organismo, movimento e pastoral é convidado a fazer presente à Casa da Mãe, e aqui renovar sua missão na vasta dimensão que a Arquidiocese”.
O sacerdote ressaltou a importância da Igreja servir e trabalhar para aqueles que são mais vulneráveis em nossa sociedade. “Ou queremos apenas em adoração, e dar a Deus, o que Ele não pediu? Quantas maldades nós não fazemos em nome de Deus? Quantas praticamos em nome Dele?”.
“Julga-se e condena-se o outro em nome de Deus. Por isso, a festa da padroeira é um momento de pedir perdão. Diante de todos os acontecimentos em nossa volta, devemos pedir perdão, se silenciamos diante das maldades cometido em nome Dele”, completou.
Ele ressaltou que é preciso ter coragem profética na figura de São José. “Vivemos um tempo difícil e precisamos dela para denunciar todas as formas de maldade. Por isso me alegro com a intuição do Papa Francisco, quando nos oferece o patrocínio de São José para as famílias. Com o coração de pai, assim José amou a Jesus; designado nos quatros evangelhos: Filho de José. E o Santo Padre em sete capítulos ele descreve este homem: pai amado, pai na ternura, pai na obediência, pai no acolhimento, pai com coragem criativa, pai trabalhador e pai na sombra”.
“José continua protegendo o menino e sua mãe, e continua a nos proteger. Nós amando a Igreja continuamos a amar o menino e sua mãe. Este menino é aquele que dirá: sempre que fizeste isso a um desses meus irmãos pequeninos, a mim fizestes. Dessa maneira meus irmãos, todo necessitado, pobre, atribulado, moribundo, forasteiro, recluso, doente, são o menino que José continua a guardar. Por isso, ele é invocado como protetor dos aflitos, exilados, pobres. E pela mesmo razão, todos nós não podemos de deixar de amar em primeiro lugar os últimos. A Igreja faz a opção preferencial pelo pobres”, completou.