Data foi celebrada no último dia 7 na Catedral Metropolitana
Marcos Filipe – Pascom Arquidiocese de Maceió
“Para o mundo levar até Deus”. Este é o último verso do refrão do hino da Legião de Maria que retrata a missão do movimento que neste mês de setembro chega aos 100 anos de fundação. A data foi celebrada no último dia 7, na Catedral Metropolitana de Maceió, com a representação de diversos praesidiuns da Arquidiocese.
José Ailton, presidente da Regia Gloriosa, nos contou um pouco sobre o movimento que nasceu em 1921. “Surge na Irlanda com a reunião do praesidium Nossa Senhora da Misericórdia e a Legião tem o seu sistema único, no mundo inteiro, seguindo o mesmo carisma desse apostolado que tem feito tão bem a Igreja, ao mundo, ao próximo”.
Já nas terras alagoanas, o movimento chegou há 64 anos com o primeiro praesidium, Nossa Senhora de Fátima, no bairro do Jaraguá. E de lá para cá foi crescendo em todo o território do Estado, presente nas três dioceses.
Para o Padre Valmir Galdino, diretor espiritual do movimento, a Legião é um grande instrumento de evangelização. “Também é Igreja. Nasceu para evangelizar. Como movimento eclesial, tem a missão de evangelizar o povo de Deus, os doentes, as famílias, e até aqueles que não creem. É uma dádiva celebrar esta data, de um movimento que iniciou silencioso na Irlanda e hoje está presente no mundo inteiro”.
Exemplos da Legião de Maria
Carinhosamente chamado de “diretor espiritual emérito da Legião”, Padre Delfino Neto, esteve presente na celebração e contou do seu carinho pelo movimento. “Enquanto tiver um ser humano perdido nesse mundo de meu Deus sem conhecer Jesus Cristo, eu devo evangelizar. É para isso que estamos aqui. A Legião de Maria foi e sempre será instrumento para essa evangelização. Se não for para transformar o mundo, ela não exercerá sua missão”.
Vitória Mendonça é uma das jovens legionárias que estava presente e que entrou no movimento através da mãe. “A beleza do apostolado do movimento é muito profunda. Está no fato de se espelhar em Maria, no silêncio, no trabalho missionário e dá sustento à paróquia. Servindo ao outro, como ela serviu”.
Paulo Cesár Oliveira, legionário há 20 anos da Paróquia de São José, no bairro do Trapiche, começou como auxiliar no movimento. “Eu mesmo como paraplegico, eu sabia que poderia ajudar e evangelizar: ir a casa das pessoas, visitar os enfermos”.
Como soldado no exército de evangelização, Benedita de Almeida, disse que se sente feliz por fazer parte dessa história. “É muito bom estar aqui. Somos uma família unida. E que outras pessoas se sintam chamadas, pois caminhando com Maria, chegamos a Jesus”.