Colônia Leopoldina celebra São Sebastião, co-padroeiro, e abertura do Ano Jubilar paroquial

Em 2023 a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo e a Festa de São Sebastião completarão 100 anos.

Por Altair Jesus e Emerson Ângelo

Durante o período de 20 a 30 de janeiro, a Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Colônia Leopoldina, realizou a Festa de São Sebastião, seu co-padroeiro. Em sua abertura, Padre Luiz ressaltou o tamanho da devoção a São Sebastião, sobretudo na Área Noroeste e Arquidiocese de Maceió, onde várias Paróquias celebram a festa, e que “num momento de muita dificuldade, o município invocou a intercessão dele e com certeza foi atendido”.

Foram 11 dias pedindo a intercessão do Mártir, especialmente no último domingo (30) onde os paroquianos puderam participar da abertura do ano jubilar em preparação aos 100 anos de construção da Igreja Matriz e da Festa de São Sebastião. A cada noite um sacerdote foi convidado a participar dos festejos, dentre eles, filhos da terra e antigos administradores paroquiais. Também foram destacadas as comemorações a serem realizadas no ano vindouro (2023), além das citadas anteriormente: 50 anos de atividade das irmãs Filhas do Sagrado Coração de Jesus e 110 anos da fundação do Apostolado da Oração.

Pela manhã, Padre Josemar S.C.J., ministro provincial da congregação Sagrado Coração de Jesus, conhecidos como Dehonianos, presidiu a celebração da Santa Missa junto ao administrador paroquial, Pe. Luiz Sampaio. Durante sua homilia frisou que “o cristão deve entender que o sofrimento faz parte da nossa vida, a própria palavra de Deus vai dizer ‘é preciso sofrer muito para entrar no reino dos céus’, diante de tanto sofrimento que São Sebastião passou, isso estava muito claro em sua vida”.

Durante a tarde, devotos reuniram-se em frente a Igreja Matriz e se prepararam para o tão esperado retorno da procissão com a imagem do glorioso Mártir. Devido às normas sanitárias, as procissões estavam suspensas desde meados de 2020. E os fiéis aguardavam ansiosamente pela volta, Nadnael, seminarista da Arquidiocese de Maceió, comentou que a procissões “além de ser um ato de fé público, nós relembramos como peregrinos caminhando neste mundo tendo a frente a cruz de Cristo, para um dia com a Graça de Deus, chegarmos a Jerusalém Celeste.” Pe. Luiz falou um pouco sobre a retomada: “Nós agradecemos a Deus por esse momento tão bonito da gente poder manifestar nossa fé em público, levando a imagem de São Sebastião, dentro dos protocolos, mas com esta confiança que tudo retornará ao normal”. Já a paroquiana Emília contou que “foram momentos muitos difíceis para nós, a pandemia veio de forma drástica, levando muitas vidas a óbito, mas aos que ficaram, resta a fé e a persistência, por isso a volta da procissão tem sido algo maravilhoso para os fiéis.”

Ao término do préstito, Pe. Luiz deu a benção final e os devotos, para guardar de recordação, retiraram as flores andor de São Sebastião.