Paróquias do Setor Centro participam de formação para a Fase Arquidiocesana para a Escuta Sinodal

Dei-lhes a glória que me deste, para que sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, como amaste a mim” (Jo 17, 22-23).

Por Josefa Maria Paixão Soares | Pascom Santa Rita

 

Nas dependências da igreja matriz de Santa Rita, situada a Rua Santa Rita,113 no bairro Farol, foi realizado um encontro com párocos e representantes de paróquias do Setor Centro. O setor é composto das Paróquias: Nossa Senhora dos Prazeres – Centro,  Santa Rita – Farol, Universitária Santa Teresinha de Liseux – Farol, Nossa Senhora das Graças – Pitanguinha, Nossa Senhora de Lourdes – Gruta de Lourdes, Imaculado Coração de Maria – Gruta de Lourdes; e Menino Jesus de Praga – Farol.

Objetivando apresentar a proposta que é a sinodalidade como modo de ser da Igreja que visa criar uma oportunidade de escuta entre irmãos a nível local sob a luz do Espirito Santo para refletir e dialogar e discernir os caminhos de Deus para a Igreja de hoje que deve exprimir de modo ordinário o viver e o agir da IGREJA de hoje baseados no Evangelho, o encontro foi organizado pelo coordenador do Setor, padre Elison Silva.

Os facilitadores do encontro foram os seminaristas Itainan e Fábio, membros da Equipe Arquidiocesana pré-sinodal, que apresentaram o subsídio produzido pela Arquidiocese para conduzir os grupos de leigos que realizarão a escuta em suas Paróquia. Eles também explicaram sobre Vademecum, Documento preparatório e as fases que antecedem ao Sínodo dos Bispos que acontecerá em 2023 e tem como tema Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão.

Nas palavras de abertura do encontro, deste momento ímpar, o Pe. Edvaldo Afrânio, pároco da Santa Rita, levou os presentes a reflexão sobre a primeira palavra que define a Sinodalidade: COMUNHÃO. A Igreja é comunhão (Koinonia). A unidade da Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – é o modelo da unidade da Igreja:  A comunhão, isto é, o amor fraterno vivido dentro da Igreja é testemunho vivo do Evangelho. Mas a comunhão gera atração, pois o amor é luz no mundo: “Veja como eles se amam” (Tertuliano) “Onde há amor e há caridade Deus ali também está. O Deus Trino, em unidade, nos ensina como amar…”

E sob os auspícios de Santa Rita, estiveram a refletir sobre a importância da segunda palavra, PARTICIPAÇÃO juntamente com outras presenças marcantes a exemplo do monsenhor Rubião e Delfino, padre Cicero Leite da Cruz, seminaristas e comunidades de base.

Segundo o Papa Francisco: todo batizado é discípulo-missionário. Participar “é uma exigência da fé batismal”. A participação deriva da igual dignidade dos filhos de Deus, na diferença dos muitos ministérios e carismas. Leigos e leigas, religiosos e religiosas, padres, bispos: todos somos unidos pelo mesmo batismo e mesma missão. Participar é um compromisso eclesial irrenunciável. “Agora é tempo de ser Igreja, caminhar junto leigos e pastores, abertos para analisar, ver, agir participar”. Criar uma representatividade para uma igreja viva nesta contemporaneidade.

O encontro transcorreu em harmonia e todos os presentes saíram com a terceira palavra definida na proposta Sinodal que é a MISSÃO na Escuta do Povo de Deus. A Igreja recebeu “a missão de anunciar e instaurar o reino de Cristo e de Deus em todos os povos e constitui o germe e o princípio deste mesmo Reino na terra” (LG 5). “Celebrar um Sínodo é importante, mas só é verdadeiramente fecundo se se tornar expressão viva do ser Igreja, de um agir marcado pela verdadeira participação. E isto, não por exigências de estilo, mas de fé” (Papa Francisco).

Na certeza de uma manhã produtiva e renovados na fé de ser uma Igreja em saída com portas sempre abertas para acolher os irmãos e irmãs os participantes comungaram de um só sentimento: TRABALHAR NA MESSE PARA UMA IGREJA COM ESPÍRITO SINODAL- PULSANDO EM UM SÓ CORAÇÃO.