Missa da Esperança reuniu fiéis na Catedral Metropolitana de Maceió.
Por Marcos Filipe | Pascom Arquidiocesana
Conhecido pelo seu amor aos romeiros do Padre Cícero e pelo amor aos estudos acadêmicos, Cônego Manoel Henrique de Melo Santana, deixará saudade. No último dia 15, na Catedral Metropolitana, ocorreu a Missa da Esperança, pelos sete dias do falecimento do sacerdote.
O cônego morreu no último dia 09, na Santa Casa de Maceió, aos 77 anos e 49 anos de sacerdócio. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, onde a equipe médica detectou um aneurisma na aorta.
O velório ocorreu no dia seguinte, no Campo Santo Parque das Flores, e reuniu familiares, fiéis, clérigos e as exéquias foram presididas pelo arcebispo metropolitano, Dom Antônio Muniz Fernandes, O.Carm.
“Ele sempre viveu em seu ministério e pregou que o nosso lugar é no Céu. Foi para lá que ele caminhou, e todos nós caminhamos em nossa vida para esse objetivo”, disse o metropolita.
Dom Muniz citou um arcebispo querido do cônego para retratar o momento. “Como disse seu querido, e nosso também, Dom Hélder Câmara: não existe noite escura que não traga o sol depois da madrugada”.
A missa da Esperança ocorreu no último dia 15, na Catedral Metropolitana, reunindo dezenas de pessoas.
“A Igreja de Maceió está ligada a sua vida, e aprendeu tanta coisa no seu ideal de vida, ensinamento e exercício pastoral. Temos que dizer obrigado por esse presente”, completou.
Cônego Manoel Henrique de Melo Santana nasceu em 1 de maio de 1945. Natural de Maceió, foi ordenado por Dom Adelmo Machado em 15 de agosto de 1973.
Durante sua vida sacerdotal foi vigário Episcopal e passou pelas paróquias Paróquias
Senhor Bom Jesus do Bonfim, em Viçosa Nossa; Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Tabuleiro Novo; Nossa Senhora do Livramento, em Cajueiro; Nossa Senhora do Pilar, em Pilar; e São Pedro Apóstolo, na Ponta Verde.
Também foi responsável pela comissão de Fé e Cultura da Arquidiocese de Maceió.
Na vida acadêmica realizou estudos sobre o Padre Cícero do Juazeiro, e foi um dos defensores do seu processo de beatificação.