A Comunidade elevada à Paróquia tem décadas de caminhada e missão na Área Pastoral Noroeste.
Por Maria Cícera | Setor de Comunicação
A cidade de Campestre, que celebrou nesse dia 25 de novembro de 2022 seus 28 anos de emancipação política, agora tem mais um nobre motivo para, nos anos seguintes, celebrar este dia: a criação canônica da Paróquia São José; a mais nova da Arquidiocese.
A Celebração Eucarística presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Antônio Muniz Fernandes, O.Carm, aconteceu no período da manhã e por ser feriado na cidade, proporcionou a participação de um grande número de paroquianos(as).
“Meus irmãos e minhas irmãs acolho aos padres, de perto e de longe, que circundam este Altar e aqui concelebram comigo, aos Diáconos que nos assistem, os seminaristas e todo o povo de Deus”, assim iniciou a celebração o metropolita, que também citou um a um os padres presentes e suas respectivas paróquias e dioceses.
Em sua fala, após a saudação, o arcebispo recordou o sentido principal da celebração, criação da Paróquia e provisão do atual administrador paroquial, ele alertou ainda, “mesmo tudo parecendo tranquilo, peço que reforcem os cuidados com a saúde de vocês e do outro. Usem máscaras e álcool, o coronavírus está voltando numa velocidade imensa e os parabenizo porque os vejo se cuidando”, se dirigindo ao padre Edson Gabriel salientou: “Cuidado com os corações feridos dessa comunidade. O desejo e a missão do pastor é curar as feridas e não fazer feridas na alma e corações”.
Após a proclamação do Evangelho, o Arcebispo convidou o padre André Albuquerque, coordenador da área Pastoral Noroeste, para ler o decreto de criação da Paróquia e a provisão de posse do administrador paroquial, padre Edson Gabriel, que já administra a Comunidade há pouco mais de um ano.
“Leitura do decreto feita e instituída a Paroquia eu quero fazer diferente hoje. Convido para vim aqui o padre mais velho e o padre mais novo de ordenação presbiteral. No caso padre Severino e o padre Antelmo, peço que vocês apresentem para nós 03 pontos essenciais para o exercício pastoral de um bom pároco ou administrador paroquial”, falou Dom Antônio Muniz se dirigindo aos sacerdotes presentes.
O metropolita destacou que é importante entender o perfil que a Igreja pede para o exercício e uso de ordem para o pastoreio do povo de Deus. Antes de passar a palavra aos padres ele passou uma orientação importante para o padre e para as autoridades civis presentes, “os fogos expressam nossa alegria, mas causam tanta dor nas crianças autistas. Então padre e secretários pensem nelas, cessem os fogos nas celebrações, esta será nossa forma de externar nosso amor às crianças e suas famílias”.
Cônego Severino Fernando falou da experiência no decorrer da caminhada sacerdotal para bem viver e desempenhar as atividades pastorais em uma paróquia.
“Ser um sacerdote disponível e despojando, desligado das coisas ou bens materiais. Ser um padre que apresente as características de um bom sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo, sem isso é o padre é incapaz de desenvolver na missão o seu trabalho com eficácia. Devemos cuidar do povo de Deus, célula viva nesta Arquidiocese; o olhar do padre é o olhar de Cristo, sem distinção ou preconceito. A preferência deve ser sempre cuidar e dar atenção aos pequenos e mais necessitados: os pobres”, e encerrou dizendo de forma firme: “Cuidar não é ser dono. Não é ser proprietário, cuidar é ter zelo e amor com o outro”.
Com o uso da palavra o jovem padre José Antelmo iniciou citando o Teólogo Karl Rahner para falar que o cristão deve ser envolvido com o Altíssimo.
“O padre necessita ter intimidade com o Senhor para levar Cristo às ovelhas. O nosso Arcebispo iniciou esta celebração falando da cura dos corações e do cuidado para não ferir a alma. Os corações do povo estão feridos e chagados, mas o povo é aberto à cura que somente Cristo pode dar. O sr., padre Edson, deve ter o olhar fixo em Jesus, nosso bom e belo Pastor, e assim se tornar, a cada dia, um bom e belo pastor para este rebanho que o Senhor lhe confia”.
O arcebispo destacou que os dois sacerdotes falaram muito bem: curar os corações feridos e aproveitou para saudar o Dr. José Wanderley que se fazia presente.
Antes da bênção final, no momento das homenagens, uma paroquiana e membro da Pascom agradeceu, em nome da comunidade paroquial, ao Arcebispo e ao padre Edson por esta tão grande alegria dada ao povo de Deus, ela recordou também dos que tanto trabalharam para a chegada desde dia, mas que já estão na morada celeste.
Uma jovem ancila emocionou a todos ao recordar das senhoras do Apostolado da Oração que muito fizeram pela paróquia e para agradecer a todos presenteando a senhora Zilda com flores. Ela agradeceu a todos, emocionada e feliz, recebeu um abraço do padre e do arcebispo, que informou a idade que ela começou a servir na comunidade, aos 13 anos e que já soma 69 anos na evangelização.
Em seu agradecimento, o padre Edson Gabriel saudou a todos e reforçou sua gratidão ao arcebispo, aos paroquianos e padres amigos que ali estavam. O padre se comprometeu a fazer o melhor para a propagação do reino de deus.
“A Comunidade está em festa, uma comunidade viva e acolhedora. Meus filhos e filhas, os convido a unirmo-nos ainda mais e, assim, realizarmos um trabalho evangelizador eficiente. Com alegria, de vocês e minha, agora dizemos Paróquia de São José. Minha primeira paróquia! Sou grato a Deus por estar aqui, sempre recebi sorrisos e olhares fraternos de muitos para comigo”.
A Celebração Eucarística foi concelebrada por padres da Área Noroeste, Maceió e outras Área Pastorais; além de padres vindos de outras dioceses e da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Os diáconos Jonathan, Felipe e Adriano que aguardam a ordenação sacerdotal deram assistência à celebração.
Participaram também, além dos paroquianos e seminaristas, autoridades civis e autoridades políticas da cidade.
Após a benção final, o Arcebispo, padres, diáconos e autoridades civis descerraram a placa.
Além da participação presencial os fiéis acompanharam pelo canal do Youtube da Arquidiocese e redes sociais da Paróquia São José.