Da Redação
Em sintonia com a Igreja no Brasil e com a Arquidiocese de Maceió, a Paróquia de São Maximiliano Kolbe, no Benedito Bentes I, terá como tema para a festa desse ano, que inicia no próximo dia 05 de agosto, o 3° Ano Vocacional no Brasil: Vocação – Graça e Missão.
Serão nove dias de festa que contarão com missas às 19h30, durante a semana, e às 19h, no sábado e domingo. Antes das celebrações, a paróquia rezará o Ofício Divino das Comunidades. A abertura da novena contará com a presença do Serviço de Animação Vocacional (SAV) da Arquidiocese.
No domingo, dia 13, acontece a missa às 17h, seguida da procissão luminosa pelas principais ruas do conjunto. Na segunda-feira, dia 14, dia solene do padroeiro, celebração eucarística às 19h30, encerrando assim, os festejos.
O pároco, Pe. Petrúcio Ramires, lembrou da vida do santo padroeiro. “Celebraremos em especial a vocação de São Maximiliano, sua vida missionária, seu chamado a comunicação e sua vocação de doar a vidao. Semelhante a Jesus Cristo, sua vida nos últimos momentos foi de doação ao próximo se oferecendo para morrer do lugar do outro. Ele foi fiel até o fim”.
“Convidamos a todos os paroquianos e devotos que se façam presentes durante os dias de festa”, completou o sacerdote.
A comunidade do maior bairro da capital alagoana foi uma das primeiras no país a ter o santo polonês como padroeiro.
Quem foi São Maximiliano Kolbe
Rajmund Kolbe nasceu em Zdunska-Wola (Lodz), no centro da Polônia, em 8 de janeiro de 1894, e foi batizado no mesmo dia. A família mudou-se então para Pabianice, onde Raimundo frequentou a escola primária, sentiu um misterioso convite da Virgem Maria para amar generosamente Jesus e sentiu os primeiros sinais de uma vocação religiosa e sacerdotal. Em 1907, Raimundo foi acolhido no Seminário dos Frades Menores Conventuais de São Leopoldo. Em 4 de setembro de 1910, iniciou o noviciado com o nome de Fr. Maximiliano; e, em 5 de setembro de 1911, fez a profissão simples.
Ordenação e Lema de vida
Foi transferido para Roma, onde viveu de 1912 a 1919. Fez a profissão solene em 1º de novembro de 1914. Ordenado sacerdote em 28 de abril de 1918. Uma sólida e segura formação espiritual abriu o espírito de frei Maximiliano a uma aguda penetração e profunda contemplação do mistério de Cristo. Estes sentimentos de fé e resoluções de zelo, que Maximiliano resume no lema: “Renovar tudo em Cristo pela Imaculada Conceição”, estão na base da instituição da “Milícia de Maria Imaculada” (MI).
Guerra
Ele acolhe refugiados, feridos, fracos, famintos, desanimados, cristãos e judeus no convento, a quem oferece todo conforto espiritual e material. Em 19 de setembro, a polícia nazista deportou o pequeno grupo de frades de Niepokalanów para o campo de concentração de Amtitz, na Alemanha, onde padre Maximiliano encorajou os irmãos a transformar a prisão em uma missão de testemunho. Todos puderam regressar livres à Niepokalanów, em dezembro. Em 17 de fevereiro de 1941, padre Maximiliano foi encarcerado na prisão de Pawiak, onde sofreu as primeiras torturas pelos guardas nazistas; e, em 28 de maio, foi transferido para o infame campo de concentração de Oswiipcim.
A presença do padre Kolbe, nos vários quarteirões do campo da morte, foi testemunha da fé do sacerdote, pronto a dar a vida pelos outros; do religioso franciscano, testemunha evangélica da caridade e mensageiro da paz e do bem para os irmãos; do cavaleiro de Maria Imaculada, que confia todos os homens ao amor da Mãe divina.
Envolvido nos mesmos sofrimentos infligidos a tantas vítimas inocentes, ele reza e faz rezar, suporta e perdoa, ilumina e fortalece na fé, absolve os pecadores e infunde esperança.
Martírio
A fé o fez, com extremo entusiasmo de amor, oferecer-se livremente para substituir um irmão prisioneiro condenado, juntamente com outros nove em represália injusta, a passar fome. No bunker da morte, padre Maximiliano fez ressoar com a oração o canto da vida redimida que não morre, o canto do amor que é a única força criadora, o canto da vitória prometida à fé em Cristo. Em 14 de agosto de 1941, véspera da festa da Assunção de Maria Santíssima, faleceu com uma injeção de ácido carbônico.