Essa iniciativa da Comissão Arquidiocesana reuniu, aproximadamente, 900 MESC’s das Paróquias dos Setores de Maceió e Metropolitano Rio Largo, para uma manhã de formação e espiritualidade.
Por Maria Cicera | Pascom Arquidiocesana
[ Pe. Urilian Santana, coord. da Comissão de Liturgia, em momento formativo para os Ministros Extraordinário da Sagrada Comunhão na Catedral Metropolitana >> Créditos de fotos: Lais Sandes / Pascom Arquidiocesana)”Está parecendo uma das noites da Festa de nossa Padroeira!” , falou sorridente o padre Urilian Santana de Moraes, coordenador arquidiocesano da Comissão de Liturgia, ao se referir ao expressivo número de pessoas, que compõem o grupo dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão nas Paróquias de Maceió, Rio Largo e Messias, presentes na manhã do sábado, 23 de setembro, na Catedral Metropolitana.
Para o momento de acolhida a palavra esteve com o padre Elison Silva, pároco da Catedral Metropolitana, que enfatizou a importância da missão dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão nesse serviço desenvolvido à Igreja. A programação seguiu com oração da Liturgia das Horas e adoração ao Santíssimo Sacramento conduzidas pelo Pe. Urilian Santana e Augusto Feitosa, membros da Comissão.
O Padre Urilian, em um breve momento formativo, falou sobre o serviço principal de um MESC e destacou seu trabalho com os enfermos. Outro ponto frisado, pelo sacerdote, foi a necessidade da formação sobre a fé católica, a prática da leitura diária do Evangelho e a preparação correta para a celebração da Palavra.
“O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão deve exercer a sua missão preparando o caminho; ou seja, orientando o enfermo para que receba o sacerdote ou diácono para administração dos Sacramentos próprios na ocasião e levando alento ao sofrimento com a celebração da Palavra”.
O sacerdote, além de falar sobre os documentos da Igreja para a formação, destacou a diferença entre Ministro Ordinário e Extraordinário da Sagrada Comunhão e repassou orientações do Arcebispo Metropolitano, Dom Antônio Muniz Fernandes, para o melhor desempenho do serviço e administração da Comunhão.
“Eu vejo este momento de suma importância para nós, esclarecimentos necessários mediante as dúvidas que a maioria dos Ministros Extraordinários ainda tem. Mesmo muitos já possuírem um tempo de missão, é necessário entendermos que ser MESC é servir o enfermo levando Jesus Eucaristia”, partilhou Maria Teresa, Paróquia Imaculado Coração de Maria – no bairro de Antares em Maceió.
Carlos Wilker, há um ano instituído em sua Paróquia Nossa Senhora das Dores – Jacintinho, recordou o dia que recebeu essa missão: “Há um ano acolhi com sabedoria e fé esta missão, dada por padre Gilmar, para poder levar o Cristo aquelas pessoas que mais precisam e devido à sua enfermidade não estão nas missas e vida da Paróquia”.
“Eu achei importante este encontro, porque pude perceber que alguns irmão e irmãs possuíam dúvidas em como se comportar e quais são as suas funções. Espero que aconteça novos encontros formativos para que possamos completar ainda mais a nossa formação recebida na Paróquia”, salientou Audenise Costa, Paróquia São Lucas no residencial Stella Maris em Maceió.
“A carteirinha, cartão que identifica o MESC no território arquidiocesano, passará por uma mudança e para isso se faz necessário um cadastro e recolhimento de fotos para a emissão dessa nova identificação. Para isso as coordenações paroquiais dos Ministros Extraordinários contarão com a ajuda da Pascom paroquial durante o processo”, explicou Maria Cícera sobre a emissão do cartão identificação, coordenadora da Pascom Arquidiocesana.
Aproximadamente 900 homens e mulheres estiveram presentes nesse primeiro encontro formativo promovido pela Comissão Arquidiocesana de Liturgia para os MESCs. Segundo o padre Urilian Santana, a formação acontecerá também nas Paróquias das Cidades que formam as Áreas Pastorais e gradativamente estará acontecendo um cadastro para a emissão da carteira/cartão que o identifica na Arquidiocese.
MINISTRO ORDINÁRIO E MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA SAGRADA COMUNHÃO
O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão[a][1] é, na Igreja Católica, um leigo a quem é dada permissão, de forma temporária ou permanente, de distribuir a Comunhão aos fiéis, na missa ou noutras circunstâncias, quando não há um ministro ordenado (bispo, presbítero ou diácono) que o possa fazer.
Chamam-se extraordinários porque só devem exercer o seu ministério em caso de necessidade, e porque os ministros ordinários (isto é, habituais) da comunhão são apenas os fiéis que receberam o sacramento da Ordem. Na verdade, é a estes que compete, por direito, distribuir a comunhão. Por esse motivo, o nome desta função é ministro extraordinário da comunhão, e não da Eucaristia, visto que apenas os sacerdotes são ministros da Eucaristia, e a função dos ministros extraordinários da comunhão exerce-se apenas na sua distribuição.
Segundo a carta Redemptionis Sacramentum, esse ofício, de distribuir a comunhão extraordinariamente, neste ministério, entendendo-se conforme seu nome em sentido estrito, o ministro é um extraordinário da Sagrada Comunhão, jamais um ministro especial da sagrada comunhão, nem um ministro extraordinário da Eucaristia, nem ministro especial da Eucaristia, com o uso desses nomes, amplia-se indevida e impropriamente seu significado.
Somente o sacerdote validamente ordenado é o ministro capaz de gerar o sacramento da Eucaristia. Por essa razão, o uso de ministro da Eucaristia só se refere ao sacerdote. Em razão da ordenação, os ministros ordinários da sagrada comunhão são o bispo, o presbítero e o diácono.
O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão só poderá administrar a Comunhão na ausência do sacerdote ou do diácono, quando o mesmo estiver impedido por enfermidade, idade avançada ou algum outro motivo sério, ou quando o número de fiéis comungantes for muito grande e que a celebração da Missa se prolongue.