Monsenhor Celso Alípio celebra 68 anos de sacerdócio em Celebração Eucarística na Igreja Senhor Bom Jesus dos Martírios

 

Monsenhor Celso Alípio Mendes Silva, uma luz na jornada espiritual, celebra 68 anos de dedicação ao sacerdócio. Sua vida é um testemunho de inspiração, fé e devoção, iluminando os corações daqueles que cruzaram seu caminho ao longo dessa notável jornada.

Padre Celso, como gosta de ser chamado, é um sacerdote de longa trajetória, evidenciando sua capacidade intelectual e espiritual desempenhou diversas funções. Sua dedicação ao ministério sacerdotal inclui passagens pela Igreja do Bom Parto, capelania nos Colégios São José e Santa Madalena Sofia, e anos como Reitor da Igreja do Rosário, dedicando-se na celebração diária da Santa Missa e adoração diária do Santíssimo Sacramento, transformando aquela Igreja num Santuário Eucarístico Arquidiocesano.

Foi vigário na Catedral Metropolitana de Maceió e após o falecimento do Monsenhor José Luís, foi nomeado Pároco da Catedral, foram aproximadamente 39 anos entre a Catedral e a Igreja do Rosário. Além disso, fundou o Cursilho de Cristandade em Maceió, sendo diretor espiritual. Participou ativamente da fundação e coordenação do Ensino Religioso em Alagoas, atuou como Vigário das Religiosas, Vigário Geral e colaborador do jornal O Semeador. Deixou sua marca como celebrante da Santa Missa na antiga TV Alagoas – Canal 5, levando a Palavra de Deus às casas através da televisão.

“É uma alegria muito grande a gente falar, conversar sobre padre de Celso. Padre de Celso foi o meu formador, é o meu diretor espiritual, que durante todo esse tempo, eu tenho quarenta e três anos de igreja, do Movimento de Cursilho, e padre de Celso sempre foi para nós o nosso testemunho, sempre puxando a nossa orelha, falando que o caminho da igreja não era esse, tinha que ser isso, e a finalidade dentro do nosso movimento é Jesus Cristo”, relatou dr. Dario Fernandes, membro do MCC – Movimento de Cursilhos de Cristandade.

“Falar sobre Padre Celso, para mim, Irmã Leônia, não é tão fácil, porque eu conheci ainda aluna no Colégio de Sacramento e ele seminarista. Depois ele se ordenou e nós convivemos juntos na formação dos jovens, quando havia a JEC, Juventude Estudantil Católica, junto aos outros movimentos da Ação Católica, JAC, JEC, JIC, JOC, JUC e das Senhoras. Também com Padre Celso, eu fui responsável pela Secretaria da CRB – Conferência dos Religiosos do Brasil e ele era o responsável pela vida religiosa aqui em Maceió a nível de Arquidiocese, então eu estava sempre junto dele. Depois fui embora, voltei. Na volta, padre Celso continuou a me seguir, orientar, me conduzir, me fortalecer na vida espiritual como religiosa sacramentina. Além do mais, eu não sei nem como dizer. Padre Celso foi como um ícone para mim. Eu tenho Padre Celso como se fosse mais do que um irmão, mais do que um orientador, mais do que um padre, representante de Cristo vivo para mim e Padre Celso. Então eu sou muito grata de estar hoje aqui comemorando os 68 anos de vida sacerdotal de Padre Celso”, declarou irmã Leônia, religiosa sacramentina.

Monsenhor José Augusto, Vigário Geral, falou o que representa padre Celso para nossa Arquidiocese: “Estamos, nesta manhã, vivenciando uma bela experiência, 68 anos do nosso querido Padre Celso, 68 anos de Ministério Sacerdotal. Falar sobre o Padre Celso, Mons. Celso, é falar da nossa Arquidiocese. Tem tudo a ver. Ele, nesses 68 anos, participou de cada construção, de cada edificação da formação, da fé deste povo que compõe, dessas comunidades que compõem a nossa Igreja arquidiocesana. Temos esse legado tão grandioso da formação sacerdotal. Esteve sempre cuidadosamente a frente de tudo aquilo que diz respeito à formação do nosso clero. Deu sua parte enquanto pôde como mestre, como professor. Mas o laicato de nossa arquidiocese, este laicato que hoje está atuando e coordenando ainda toda esta caminhada laical da nossa Arquidiocese, também recebeu, em grande parte, formação na coordenação dos cuidados do Mons. Celso. Então, nós temos de agradecer a Deus, de louvar a Deus e de pedir saúde para que ele continue ainda por muito tempo entre nós. Seu exemplo, sua palavra, a alegria de um homem atualizado. Conversar com o Padre Celso é conversar com um homem que acompanha o hoje da igreja, um homem que lê, um homem que está ainda comprando livros para estar à frente, para estar com cuidado dando resposta aos apelos da igreja de hoje. Então podemos dizer, “deo gratias” demos graças a Deus por este momento de nossa Arquidiocese.

Padre Celso presidiu a Santa Missa e concelebraram além de padre Francisco Teixeira, reitor da Igreja do Senhor Bom Jesus dos Martírios, monsenhor José Augusto e alguns padres que compõem o clero arquidiocesano e assistência dos José Robson, Inaldo Pita e Inácio Filho. Após a homenagem de padre Francisco e a benção final, padre Celso agradeceu aos presentes pelo carinho e foi servido um almoço para comemorar essa data tão especial na vida de nossa Arquidiocese que se rejubila com padre Celso..