Marcos Filipe – Pascom Arquidiocesana
Uma parte do rosto jovem da Arquidiocese de Maceió se fez presente na noite desta quinta-feira (22), durante os festejos de Nossa Senhora dos Prazeres, na Catedral Metropolitana. Entre os movimentos e pastorais estavam o Treinamento de Liderança Cristã (TLC), Encontro de Jovens com Cristo (EJC), Movimento Cursilhos de Cristandade Jovem, Movimento Rahamin, Equipe Jovens de Nossa Senhora (EJNS), Encontro de Jovens Damas (EJD), Juventude Vicentina, Soldados Solidários Jovens (SSJ), Quartel General de Cristo (QGC) e Legião de Maria Jovem.
Padre Adriano Mendes, presidiu a celebração, em sua homilia destacou os dias de graça e bênçãos vividas nestes dias. “No último dia 15, celebramos a Assunção da Virgem Maria, um dogma de fé, proclamado pelo Papa Pio XII, e anos depois, este mesmo Papa, inseriu no calendário, o que celebramos hoje: Nossa Senhora Rainha. Como cristãos, contemplamos a Virgem Maria, a mulher da lágrima, da dor, do sofrimento, agora é a mulher da glória, que teve sua vida alcançada e transformada pelo amor de Deus. Olhar para ela é contemplar a perfeição da criação de Deus, sem mancha, pecado, pura, preservada desde o início para ser a mãe do Verbo e da esperança.”
O evangelho do dia trouxe o trecho de Lucas que narra a visita do anjo Gabriel à Maria. “A jovem assume um compromisso, não apenas com Deus, mas com seu povo. Nascendo também a libertação de todo ele, a esperança e alegria de toda Israel. Com tantos sofrimentos na sua história, que procurou a luz e não encontrou por conta dos seus próprios pecados, nasce a misericórdia de Deus que olhou para o seu povo e não o abandonou”.
O sacerdote lembrou que em nossas vidas, o Senhor insiste em nascer em nossa casa, em nossa família, em nossa história, e insistimos que não aconteça. No lugar de dizer o sim de Maria, dizemos não, como Herodes, para assassinar o Filho de Deus” e continuou: “A experiencia do anuncio vivido na Galileia nos diz que sem Deus, não somos ninguém. Depois de aderir a vontade do Senhor, Maria se coloca na condição de nada: eis a serva do Senhor. Sua vontade e o seu querer não é mais seu, mas de Deus. Com Virgem, aprendemos a abrir mão das coisas que não são nossas”.
E voltando para o povo disse: “Não sejam tolos, de arriscar uma fé sem a Virgem, não sejam ignorantes, e arriscar uma caminhada sem a mãe de Deus. Os padres antigos chamavam ela de escada, porque do céu pela escada desceu Deus, o homem pode subir para a eternidade. Ela é elo de comunhão entre o Deus que se encarna e a humanidade. Hoje possamos amar mais esta mulher, afim de que ela nos ensine a amar perfeitamente o Senhor, como se doar perfeitamente ao Seu Filho”, disse.