Monsenhor José Augusto: “A oração abre o nosso coração para as surpresas de Deus”

Marcos Filipe – Pascom Arquidiocesana

Com o tema Oração como Comunhão: “Fazei tudo o que ele vos disser!” (Jo 2,5), monsenhor José Augusto presidiu a missa da sexta-feira (23), em mais uma celebração das festividades de Nossa Senhora dos Prazeres, que contou com a animação litúrgica do Apostolado da Oração, Movimento Eucarístico Jovem e Arautos do Evangelho.

Foto: Carlos Wilker – Pascom Arquidiocesana
Foto: Carlos Wilker – Pascom Arquidiocesana

Na homilia, o sacerdote convidou a todos a aprender com a escola de Maria, neste ano de preparação para o Jubileu de 2025. “Esta é de fato, a maneira mais importante de aprendermos essa experiência de sermos, como diz São Paulo na II carta aos Tessalonicenses: Orai sem cessar, rezai sem cessar. Esse é o grande convite que ele fez e faz a todo tempo da Igreja”.

E continuou: “E na escola de Maria, nesta noite, temos um tema de muita importância, o texto que deve nortear nossa reflexão é tirado do Evangelho de João: Junto a cruz de Jesus, estava sua mãe de pé. É de fato, contemplando, a Mãe de Deus, esse sentido profundo de estarmos em Deus, no silêncio da escuta, no seu aguardo. A oração nos faz abrir o coração para a surpresa Dele. O Sagrado nos indica Deus, contudo, Ele sempre se revela e toma a iniciativa, e cada um precisa ir aprendendo, nesta escola do silêncio, com diz São Lucas: diante dos fatos, Maria não entendia tudo que se passava, ela guardava todos esses acontecimentos no silêncio do seu coração. Esta experiência de serva, de quem de fato, como nos diz o salmista: tem os olhos fixos no seu Senhor”.

Foto: Carlos Wilker – Pascom Arquidiocesana

Para ele, todo batizado deve rezar sempre com o olhar no altar.“A intercessão verdadeira, acontece em cada Eucaristia e toda a nossa vida orante precisa ter o endereço do altar. Precisamos rezar como Igreja, em comunhão de fé e esperança”

Minha oração não está longe dessa experiencia de comunhão e anuncio, da novidade plena de Deus. Toda oração por mais secreta que seja, por mais individualizada que seja, deve ser de Igreja, com o olhar para o altar, uma oração de esperança, dos novos ceús e nova terra”, completou.

Foto: Carlos Wilker – Pascom Arquidiocesana