Dom Beto Breis recebe imposição do Pálio em celebração na Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres pelas mãos do Núncio Apostólico

Marcos Filipe Sousa
Jornalista

Em um momento de grande significado para a Igreja Particular, o Arcebispo Metropolitano de Maceió, Dom Carlos Alberto Breis Pereira, recebeu no último dia 12 a imposição do Pálio Arquiepiscopal. A cerimônia, realizada na Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres, reuniu parte da igreja local.

O Pálio, uma insígnia de grande importância para os arcebispos metropolitanos, foi imposto por Dom Giambattista Diquattro, Núncio Apostólico no Brasil. Em suas palavras, o Núncio destacou a beleza e o significado da celebração: “Se faz exatamente localmente aquilo que a Igreja universal celebra, ou seja, a entrega do Pálio, que é o sinal da comunhão do Papa com o Arcebispo Metropolitano e com toda a Igreja particular”.

A imposição do Pálio marca um momento especial na vida de um arcebispo, simbolizando sua autoridade e ligação com a Sé Apostólica. Confeccionado com lã de ovelhas e colocado em contato com o túmulo de São Pedro, o Pálio carrega consigo uma rica simbologia. Os três cravos nele inseridos fazem referência aos cravos da cruz de Cristo, reforçando a missão evangelizadora do arcebispo.

Para Dom Beto, a experiência foi profundamente marcante. “Pude dizer na celebração que é um misto de alegria com imensa responsabilidade. O pálio não é apenas uma insígnia litúrgica, mas o símbolo de uma responsabilidade. Portar nos ombros as ovelhas, especialmente as feridas, em particular na igreja arquidiocesana, de ser sinal de comunhão, unidade e empenho missionário”.

Esta foi a primeira vez que a Arquidiocese de Maceió vivenciou a imposição do Pálio em seu próprio território. Anteriormente, os arcebispos de Maceió recebiam a insígnia em Roma, durante a celebração dos Santos Pedro e Paulo. A mudança demonstra a importância que a Igreja concede às Igrejas locais e o desejo de fortalecer a comunhão entre Roma e as diversas arquidioceses do mundo.