Arcebispo de Maceió decide que templos continuarão fechados: “cuidar da vida”

Por Pascom Arquidiocese de Maceió

Foto: Urilian Santana/Seminarista

Durante a Missa desta quinta-feira (26), Dom Antônio Muniz Fernandes reforçou que, apesar da medida do presidente em liberar o funcionamento de igrejas durante o estado de calamidade em vigor pela pandemia de coronavírus, os fiéis continuarão participando das celebrações apenas pelos meios de comunicação. Desde o decreto estadual que determinou quarentena, o arcebispo de Maceió preside diariamente a Missa às 17h na residência episcopal e os fiéis acompanham pelas redes sociais @arqdemaceio. As paróquias, comunidades e movimentos seguem com programações virtuais.

Dom Antônio Muniz afirmou que a vida deve estar em primeiro lugar. “A quarentena é útil e necessária, fiquemos em casa e obedeçamos as recomendações dos órgãos de saúde. O decreto que continua em vigor é o decreto do arcebispo no território arquidiocesano, então não fica revogado, permanece”, lembrou o arcebispo.

Na sexta-feira (20), Dom Antônio decretou medidas de acordo com as determinações do Governo de Alagoas. Entre as ações preventivas, foi decretado o fechamento de estabelecimentos comerciais e igrejas. Desde então, os padres na Arquidiocese de Maceió estão presidindo a Missa a portas fechadas com a transmissão ao vivo pelas redes sociais por meio da Pastoral da Comunicação (Pascom).

“Precisamos entender e fazer um grande sacrifício. Muitas vezes a questão econômica sobrepõe a questão da vida, mas precisamos dar atenção à vida, cuidar da vida que está em jogo e não interesses econômicos de religiosos que estão preocupadas simplesmente com a coleta do dízimo. Precisamos estar atentos a estes interesses que se propagam no meio de nós e que têm apoio de autoridades”, alertou o arcebispo. “Vamos escutar a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e o Regional Nordeste II para que na hora oportuna possamos dizer o que deve ser feito, sempre seguindo as orientações órgãos estaduais, nacionais e internacionais de saúde”, acrescentou dom Antônio.