Artigo de Verinaldo Dantas, Pastoral Carcerária Maceió
A pandemia do vírus COVID-19 matou mais de um milhão de pessoas em pouco tempo. Como não há vacina, a prevenção está limitada ao isolamento e a hábitos rigorosos de higiene: máscaras e luvas, lavar as mãos constantemente, abrir portas com o cotuvelo. E o medo vai nos orientando.
Esse isolamento necessário deve servir, porém, para lembrarmos, no nosso dia-a-dia, de outros vírus tão destruidores quanto o COVID-19. Eu falo dos vírus da ganância, do egoísmo, da intolerância, da arrogância, da inveja, da incompreensão, do preconceito, do racismo, da homofobia, do desamor e, nossa língua, doente pela falta de freio, está cheia desses vírus.
Como esses últimos são vírus e doenças mais antigas, vem matando bilhões de pessoas ao longo dos séculos, décadas e anos, destruindo famílias e nações, agredindo a natureza e tudo que nela existe; e, mesmo tendo o antídoto, a vacina para esses vírus, mesmo sendo fácil de encontrar e gratuita, não buscamos utilizar: o amor é a vacina para esses vírus, encontrado, facilmente, dentro de nós.
Ele, o amor, é uma vacina diferente, nunca acaba; quanto mais usamos e distribuímos, mais ele se multiplica: um milagre natural.
Vamos aproveitar esse momento para visitar o celeiro do nosso coração para verificar como anda nosso estoque da vacina do amor.
Vamos distribuir para salvar o planeta. Vamos tomar uma superdose da vacina do amor.
O Amor produz empatia solidariedade, fraternidade, amizade, verdade, aceitação, humor, alegria, gratidão, compaixão, respeito, perdão, reconciliação, acolhida, mansidão, doação, fé e esperança.
Entre na linha de produção, todos e todas nós temos a necessários capacitação para isso. E se querer para você não for suficiente, peça ajuda sincera, grite: quero passar a produzir amor, me ajudem!
