“A Igreja Catedral é a igreja mãe de todas as outras igrejas da Arquidiocese. E assim, a característica da mãe é receber bem seus filhos e filhas para que eles se sintam em casa”. Com essas palavras, o Arcebispo Dom Antônio Muniz, O. Carm., iniciou a acolhida do 8º dia da Festa de Nossa Senhora dos Prazeres, celebrado na tarde desta sexta-feira (24). A celebração contou com a responsabilidade dos Colégios Católicos de Maceió e do Setor Metropolitano Rio Largo.
A Celebração Eucarística teve como presidente o Padre Francisco Filho, representante da Área Pastoral São Frei Galvão, localizada no loteamento São Caetano. Junto a ele, se fizeram presentes os demais sacerdotes, pertencentes às paróquias que compõem o Setor Metropolitano Rio Largo.
O Diácono Paulo Gomes, Animador Pastoral da Futura Paróquia Nossa Senhora Aparecida, foi o responsável pela Proclamação do Evangelho. E posteriormente, deu-se a palavra ao pregador da tarde, Pe. Bacilon Monteiro, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Rio Largo.
O Presbítero introduziu a homilia reverenciando o novo altar da Igreja Mãe. Evidenciando o quanto as mudanças, através da restauração, possibilitaram que os fiéis, enxergassem a beleza inicial do lugar, que é um símbolo de fé para os alagoanos. “Alguns anos atrás, nós olhávamos para este altar, da nossa querida mãe padroeira, e nós víamos uma coisa só. Branco de cima a baixo. Penso que muitos de nós, que não são do tempo em que ele foi ornado, como está hoje, não sabia que embaixo das tintas, existia essa grandiosidade. Todo esse esplendor. Depois quando foram tiradas as camadas de tinta, começou a aparecer à beleza original”.
Seguindo essa linha de pensamento durante a partilha com os fiéis, Pe. Bacilon fez um paralelo com nossas vidas como cristãos. “Isso fala muito ao nosso coração e a nossa vida. Como dizia Dom Antônio, ao longo da nossa caminhada, vamos colocando tinta sobre tinta em nossas vidas. Assim, ofuscando a obra da criação de Deus, que é cada um de nós.
“A liturgia de hoje nos convida para termos a predisposição para seguir a Jesus. Se queremos ser discípulos e discípulas do Senhor, precisamos criar coragem e deixar que ele nos ajude a tirar as capas e as tintas que foram colocadas em cada um de nós, através dos nossos preconceitos, com as nossa maneira de ver as coisas de cima pra baixo, com a nossa mania de julgar sem conhecer. E também não podemos esquecer, que essas mudanças são realizadas por etapas. E essas processos podem durar nossa vida inteira”, completa o Sacerdote.
A União entre Paróquias
Durante toda a Festa de Nossa Senhora dos Prazeres, as diversas paróquias de nossa Arquidiocese, se fizeram presente como os responsáveis do novenário. Para Franksiland da Silva, fiel da Paróquia de São Francisco de Assis, pertencente ao bairro de Santos Dumont, e participante do movimento Mães que Oram pelos Filhos, a participação do Setor Metropolitano Rio Largo é uma forma de enxergar a unidade da Igreja Católica e seguir com a obediência ao nosso Bispo, Dom Antônio.
“Como comunidade e paróquia, temos que viver sempre esse chamado. A importância é saber que ainda existem cristãos obedientes, unidos vivenciando a nossa fé e proclamando o nome do Senhor”, contribui.
A educação através da Fé
Em uma confirmação da doutrina religiosa nos colégios católicos de Maceió, neste dia de festa, as instituições de educação reuniram seus estudantes para prestigiar a Festa de Nossa Mãe dos Prazeres. Os estudantes participaram de todos os momentos da Santa Missa, auxiliando na liturgia e no ofertório. “Essa participação faz com que os jovens se engajem mais na Igreja. Quando não recebemos esse incentivo da escola, não enxergamos a importância desses momentos como cristão”, compartilha a estudante Maria Clara, 17 anos, aluna do Colégio Santa Madalena Sofia.
Entre os centros educacionais presentes em Maceió, participaram do momento, o Colégio Arquidiocesano de Maceió Monsenhor Barbosa, Colégio São José, Colégio Sacramento, Colégio Santa Madalena Sofia e Colégio Monsenhor Rui Barbosa.
A celebração encerrou-se com uma homenagem do Colégio Santa Maria Madalena, na qual os alunos levaram rosas ao altar, como uma forma de demonstrar sua gratidão a Nossa Senhora dos Prazeres.
Texto de Victor Spinelli – Pascom Setor Rio Largo