Por: ASCOM/PM AL
A manhã desta sexta-feira (22) marcou o retorno de uma tradição que acompanha a Polícia Militar de Alagoas ao longo de 68 anos. Com a presença de oficias, praças e membros da sociedade civil, a Corporação comemorou o dia de São Jorge, padroeiro da Instituição.
As celebrações tiveram início com uma procissão pelas ruas do Centro de Maceió. Os participantes se concentraram em frente à Capela que leva o nome do Santo homenageado. O adorno com a imagem de São Jorge saiu da capela nos braços do Comandante Geral e membros do Alto Comando da Corporação. Antes do início da caminhada, os presentes realizaram uma oração. A procissão seguiu em direção a Catedral Metropolitana. O trajeto foi acompanhado pela Banda de Música da PM-AL.
As comemorações tiveram continuidade com a realização de uma missa na Catedral Metropolitana. O ato de fé foi celebrado pelo capelão católico da PM-AL, Major Epitácio Palmeira. Após a realização da missa, o grupo religioso Guerreiros de Jorge promoveu um café da manhã para todos os presentes.
O Comandante Geral da PM-AL, Coronel Wellington Bittencourt, destacou o simbolismo do momento para a Corporação. Além disso, o Oficial Superior frisou importância da fé e do sincretismo religioso.
– Hoje retomamos, após dois anos de paralisação, as comemorações de uma data marcante para a Polícia Militar de Alagoas. Desde 1954 realizamos homenagens ao nosso Santo Padroeiro São Jorge. Celebrar esse momento ao lado da tropa e da sociedade , após um período de dificuldade causado pela pandemia, traz um simbolismo enorme para a procissão de 2022. Que o dia de hoje nos ajude a reafirmar a fé e a esperança em um mundo melhor.
Um combatente de fé
São Jorge nasceu em 275, na antiga região chamada Capadócia, que atualmente é parte da Turquia. O pai de Jorge era militar e faleceu numa batalha. Ao atingir a adolescência, Jorge seguiu a carreira de muitos jovens da época e entrou para a carreira das armas, pois tinha um temperamento naturalmente combativo.
Quando sua mãe faleceu, Jorge recebeu a herança que lhe cabia e foi enviado para um nível mais alto ainda: a corte do imperador. Lá, porém, quando começou a ver a crueldade com que os cristãos eram tratados pelo império romano que ele servia, mudou seu pensamento. Mesmo sendo membro do alto escalão do exército, ele quis a verdadeira salvação prometida pelo Evangelho que ele já conhecia.