Arquidiocese de Maceió ganha cinco novos diáconos

Por Marcos Filipe | Pascom Arquidiocesana

(Fotos: Lais Sandes | Pascom Arquidiocesna)

Pela imposição das mãos de Dom Genival Saraiva, vigário-geral da Arquidiocese de Maceió, foram ordenados nesta segunda-feira (22), na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora dos Prazeres, cinco novos diáconos transitórios para servir à Igreja e ao povo de Deus.

Receberam o primeiro grau do sacramento da Ordem os seminaristas Fábio Vieira, Itainan Santos, James Patrick, Maxwell Guedes e Valdiêr Paixão. Na assembleia de fiéis estavam amigos e familiares dos ordenados, bem como paroquianos das igrejas por onde eles passaram durante seu processo de formação e o clero.

Dom Genival Saraiva, na homilia, destacou a missão do diácono. “Sua vida se destina a ajudar e servir o povo de Deus. O catecismo nos ensina que ele exerce o ministério do serviço, caridade e da palavra. Cabe a eles, assistir o bispo e os padres nas celebrações, distribuir a comunhão, assistir matrimônio, o sacramento do batismo, a unção dos enfermos e ajudar os mais necessitados”.

Ele se dirigiu aos candidatos: “Embora tenha caráter transitório, saibam que o objeto desse grau Sacramental, é igualmente inerente ao grau da ordem, continuamos com esse mesmo ofício. Viver a caridade e a palavra de Deus. Recebam portanto, o serviço a Deus com alegria, como cantamos no salmo responsorial: a bondade de Deus perdura para sempre e seu amor é fiel”.

O rito de ordenação

O rito de ordenação começou após a proclamação do Evangelho, com a apresentação dos candidatos ao diaconato, sendo chamados nominalmente para confirmar diante do bispo a disposição de se colocar a serviço do Reino de Deus.

Após a homilia, cada um dos candidatos ao diaconato assumiu publicamente as exigências desse ministério: ser consagrado ao serviço da Igreja; desempenhar, com humildade e amor, o ministério diaconal como colaborador da ordem sacerdotal; guardar o mistério da fé e proclamá-la por palavras e atos; guardar para sempre o celibato (o que não se aplica aos diáconos permanentes); perseverar e progredir no espírito de oração; e imitar o exemplo de Cristo. Depois, eles se ajoelharam diante de Dom Genival e individualmente prometeram respeito e obediência ao Arcebispo da Igreja de Maceió, Dom Antônio Muniz, O.Carm., e a seus sucessores.

Na sequência, foi entoada a Ladainha de Todos os Santos, após a qual ocorreu o momento central: a imposição das mãos do bispo sobre a cabeça de cada um dos eleitos, comunicando-lhes o Espírito Santo; e prece de ordenação.

Depois, estando de frente à assembleia de fiéis, cada um dos novos diáconos foi revestido com a estola e a dalmática, vestes que indicam o serviço desse ministério. Já de volta ao presbitério, eles receberam do bispo o livro dos Evangelhos. A conclusão do rito foi com o abraço da paz aos neodiáconos.

Mensagens do neodiáconos

James Patrick: “É uma alegria indescritível para esse momento tão esperado após anos de formação e oração. Chegar aqui, esperando o sacerdócio em seguida. Nosso sim dado a Deus é cheio de alegria e como disse Dom Genival na homilia que sejamos homens com o rosto de Cristo”.

Fábio Vieira: “Como dizia o salmista: esse é o dia que o Senhor fez para nós. Alegremo-nos e Nele exultemos. Então hoje é um dia só de alegria, se for choro, só de alegria. E esse não é o dia mais feliz da minha vida, porque ainda vem a ordenação presbiteral”.

Valdier Paixão: “Depois de tanta caminhada, chegar a esse dia, o primeiro passo para o sacerdócio. Quando estamos prostrados, um filme da nossa vida passa pela nossa cabeça. É só jogar nos braços de Deus”.

Itainan Santos: “É uma alegria está presenciando o sonho de Deus em minha vida. O chamando que Ele fez e hoje se concretiza com o diaconato. Agora inicia uma missão depois deste dia em que ofertei minha vida a Deus diante do povo”.

Maxwell Guedes: “O coração quase para devido a emoção. É uma missão que é construída em um processo longo, de formação, trabalho pastoral, as orações, e todo o processo de convivência. É uma alegria especial por viver esse momento em família, tanto biológica, como o Clero que nos acolhe, recordando todo o trajeto até esse dia, que segue com a missão, deslumbrando o ministério sacerdotal”.