Arquidiocese de Maceió participa de Vigília Nacional pelos mortos de AIDS

Por Marcos Filipe | Pascom Arquidiocesana

(Fotos: Urilian Santana | Pascom Arqudiocesena)

Neste domingo (17) a Arquidiocese de Maceió se uniu a Igreja no Brasil para a Vigília pelos mortos de AIDS. O evento que chegou a sua 37ª edição teve como tema “No brilho da luz, fortalecer a esperança”; expressão que coloca em comunhão as pessoas que faleceram e estão na presença de Deus, com aquelas que cuidam da vida e buscam que os direitos humanos sejam respeitados.

Os fiéis puderam participar de suas residências acendendo uma vela e rezando uma Ave-Maria pelas pessoas que morreram em decorrência da doença. Também durante as missas transmitidas nas comunidades, os padres rezaram a Oração pela Vida e nas preces, uma intenção foi direcionada para a data.

O arcebispo metropolitano, Dom Antônio Muniz Fernandes, lembrou da Vigília em sua missa dominical transmitida direto de sua residência. “Hoje celebramos esse dia de oração; uma grande vigília de solidariedade pelas pessoas acometidas e pelas que faleceram em decorrência da AIDS. Estamos ligados com todo o Brasil neste dia de reflexão, elevando a Deus, nossa oração”.

Durante a noite, no Terço Mariano que está sendo rezado e transmitido durante este mês de maio, o arcebispo meditou os mistérios com agentes da Pastoral da AIDS da Arquidiocese, junto com o assistente eclesiástico do grupo, Padre José Aloísio.

“Unimos o nosso coração e nossa prece pelas intenções de hoje e pedimos que cada vez na nossa Igreja, tenhamos um espírito de acolhimento e não de discriminação”, expressou o metropolita no início da oração do Terço.

A Vigília é um movimento internacional que iniciou em maio 1983. Um grupo formado por mães, parentes e amigos de pessoas que morreram por causa do HIV, organizou, em Nova Iorque, a Primeira Vigília Pelos Mortos da AIDS.

No Brasil o Boletim Epidemiológico de 2019 mostra que 338.905 já faleceram por causa da AIDS.

A 37ª Vigília da Pastoral da AIDS conclamou a todos a manterem acesa a chama da esperança, fortalecer a solidariedade, os laços fraternos, o espírito comunitário e o interesse público, colocando a vida humana em primeiro lugar.

A Pastoral da AIDS, como serviço da Igreja Católica, segue os passos do mestre Jesus e sonha com a vida e saúde para todos. O sonho é que mais nenhuma pessoa se infecte com o vírus HIV e que todos os que já estejam infectados e vivem com AIDS, sejam acolhidos, acompanhados e com qualidade de vida garantida.

Na Arquidiocese a sede da Pastoral da AIDS fica na Igreja matriz da Paróquia São Lucas, no conj. Stella Maris.