O Arcebispo Metropolitano comunicou que seu propósito para o Centenário, em 2020, foi alcançado, pois a Arquidiocese já soma 103 paróquias e caminha para muito mais.
Por Maria Cicera | Pascom Arquidiocesana
A Comunidade do bairro Antares se reuniu alegremente, na noite do dia 28 de outubro, para participarem da ereção canônica da Paróquia e a data escolhida está dentro da programação do novenário da Padroeira.
Nos ritos iniciais, o Arcebispo Metropolitano, Dom Antônio Muniz Fernandes, O.Carm., incensou o Altar, como de costume, e continuou o ato se dirigindo à entrada do templo e às pessoas, chamadas por ele de “pedras vivas”, e na homilia explicou de forma catequética o porquê de seu ato, “hoje a Igreja celebra dois apóstolos Simão e Judas e a liturgia pede este ato”. Concelebraram o cônego João Neto, pároco na Paróquia Santa Catarina Labouré, padre Sérgio Tenório, coordenador do Setor Tabuleiro 1, o padre Márcio Fabiani, administrador paroquial; e assistência do diácono Andrade.
Na homilia, o metropolita ressaltou que era uma alegria para toda a Arquidiocese a ereção canônica da nova paróquia. Enfatizou o sentido da Igreja e o valor da unidade e comunhão ao Papa e ao bispo.
“A Igreja é o que definiu o Concílio de Niceia: Igreja Una, Santa, Apostólica e católica. Definição da Igreja de Cristo; ou seja, ela é única, se não é única e se tem divisão, então não é a Igreja de Cristo”, e concluiu o metropolita, “A Igreja nasceu para ser santa, uma, apostólica”.
“Por conta do Centenário da Arquidiocese, em 2020, eu quis e prometi que chegaríamos às 100 Paróquias, padre João Neto já me informou que passamos e estamos com 103. E em breve estaremos com muitas mais, pois as próximas serão em Campestre, Jundiá, Rocha Cavalcante. Bendito seja Deus por passarmos das cem!”
Dom Antônio Muniz salientou a importância das “pedras vivas” para a instalação e elevação de uma comunidade à Paróquia. “Vocês foram se organizando dentro do território da Paróquia Santa Catarina Labouré e hoje são uma nova Paróquia”.
Saudando Maria Tereza, que deu início à caminhada da Comunidade, e sr. Everaldo iniciaram o trabalho de evangelização e somando a eles inúmeros leigos e leigas. “Além de Tereza e Everaldo, quero recordar com carinho do padre Américo, que tanto trabalhou e se empenhou para que este dia chegasse. Hoje ele nos olha do céu, e estendo minha saudação aos inúmeros missionários que se uniram a eles para este caminhar de paróquia”, agradeceu o arcebispo.
“As pedras vivas são diferentes e algumas precisam ser lapidadas, penso que não teriam tanta beleza se todas elas fossem iguais. Não saiam da unidade e pratiquem o respeito às “pedras vivas e flores” diferentes, para que aja maior engrandecimento na Igreja”, recomentou Dom Muniz.
O metropolita encerrou sua homilia motivando o crescimento da Catequese e pratica da caridade para que as portas da igreja estejam sempre abertas aos pobres e aflitos e reforçou que dever ser sempre a Igreja que pede o Papa Francisco, em saída e indo até todos.
Após a homilia o rito seguiu com a leitura do decreto de ereção canônica e provisão do atual administrador paroquial, ambos feitos por cônego João Neto, que até então era responsável pela Comunidade, que territorialmente pertencia à paroquia do Aldebaran.
A nova Paróquia passa a ter como comunidades: a matriz Imaculado Coração de Maria, São Domingos Sávio e Nossa Senhora de Fátima. E para o cuidado pastoral da nova paróquia assumiu a função o padre Márcio Fabiani.
Foi informado, ainda, que devido às obras que acontecem no templo, o arcebispo após a conclusão voltará para a dedicação da igreja.
Na ocasião, o Padre Márcio Fabiani apresentou 04 candidatos ao ofício de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão e o Arcebispo prosseguiu com o rito de investidura e bênção dos novos MECEs.
O Côn. João Neto recordou o padre Américo que trabalhou muitos anos na Comunidade: “Elevar esta paróquia era um sonho muito antigo de cônego Américo, que trabalhou muitos ano comigo na Paróquia Santa Catarina Labouré e aqui desenvolveu um belho trabalho pastoral”, o cônego destacou a luta e perseverança do povo de Deus no Antares e recordou que: “A Paróquia do Aldebaran já foi por 02 vezes dividida territorialmente, com Nossa Senhora das Dores em Santa Lúcia e agora Imaculado Coração de Maria no Antares. Temos um sentimento de missão cumprida e roguemos a Deus para que está paróquia cresça e dê muitos frutos”.
Maria Tereza, fundadora da Comunidade, recordou o início, “O que acontece hoje é a realização de um sonho, abençoado por Deus. Pedimos a Deus uma capelinha, mas o Senhor generosamente nos deu uma Paróquia e tudo começou com a oração do Santo Terço nos lares. Não tínhamos a Missa ou movimento cristão e ao procurar o padre Aloisio que já se prontificou em celebrar aqui, tudo isso em 1999”. Ela recordou ainda os sacerdotes que passaram pela comunidade e que muito fizeram e finalizou emocionada: “se o Senhor nos deu uma Paróquia é porque Ele quer que trabalhemos mais. Estamos aqui a serviço do Senhor e com muita alegria”.
Padre Márcio Fabiani falou da alegria de uma nova paróquia: “a alegria de uma nova paróquia para uma Arquidiocese está no fato de que a Igreja está crescendo, não está parada. Surgem novas comunidades, novas paróquias. Mesmo com adversidades e dificuldades a alegria se dá pelo fato de caminharmos. Reflete a fé e perseverança do povo de Deus”.
“É uma alegria imensa chegar ao dia de hoje, muita luta e orações. A comunidade orante e unidade na evangelização através da oração para uma frutuosa missão”, externou seu sentimento o diácono Andrade, que trabalha pastoralmente na Comunidade paroquial.
Nos agradecimentos, o padre Márcio Fabiani agradeceu de forma geral e chamou a sra. Maria Tereza para receber um ramalhete de flores como gesto carinhoso de todos que formam a nova paróquia. Os paroquianos e amigos da paróquia aplaudiram entusiasmados e gratos a Deus pela atual realidade.