Diocesaneidade, Sinodalidade e Missionariedade como eixosPor para a Assembleia de Pastoral da Arquidiocese

Por Maria Cicera | Pascom Arquidiocesana

 

(Pastoral do Colégio Marista na oração inicial homenageando a Padroeira da Arquidiocese – Fotos:Fernando André e cortesias)

Na manhã do último dia (20), a acolhida e presença da Juventude e professores do setor Pastoral do Colégio Marista; além da participação de Ir. Dener Souza, diretor do Colégio e religioso Marista. Com alegria, música, doces e homenagem à Padroeira da Arquidiocese os participantes foram acolhidos e convidados a rezar com Ir. Dener na oração inicial.

Padre Janilson Rolim Veríssimo, facilitador para essa Assembleia de Pastoral, veio da Diocese de Cajazeiras-PB e como ele mesmo disse: “Vim para partilhar e aprender com a realidade da Arquidiocese. Tornando assim as Conferências em quase diálogos com os participantes”.

O sacerdote nas Conferências em todo o dia tratou do temas:  I CONFERÊNCIA: Igreja local e Diocesaneidade; II CONFERÊNCIA: Relações entre Diocesaneidade, sinodalidade e missionariedade; III CONFERÊNCIA: Sujeitos eclesiais e Diocesaneidade e IV CONFERÊNCIA: Os desafios da Diocesaneidade em nosso Regional. A segunda parte do dia foi para os trabalhos em grupo, tendo um padre como coordenador dos grupos, para que os presentes respondessem a 03 questionamentos pertinentes às conferências na ótica da realidade da Arquidiocese e, em seguida, apresentado a toda assembleia.

Pe. Janilson tinha uma afirmação recorrente em suas falas. “A Diocesaneidade é um sentido de pertença a uma Diocese, de amar e viver as experiências que ali se tem. Enriquecer esse caminhar de Igreja. Obediente ao Santo Padre, ao bispo; mas mostrando cristão leigos e clérigos que amam e defendem sua Igreja e que diante dos desafios e adversidades não dizem ‘ele ou ela errou’; se inclui e tenta mudar a situação”.

Para encerrar as atividades formativas da Assembleia de Pastoral, padre Janilson apresentou orientações para a construção do novo Plano de Pastoral da Arquidiocese envolvendo o tema central da Assembleia.

Cônego Fernando Bezerra, vigário de Pastoral, ao agradecer ao assessor salientou a importância dessa presença dele na Arquidiocese para que juntos, clero e leigos, possam construir o novo Plano de Pastoral para o próximo triênio e agradeceu ao padre Manoel José, vigário de Pastoral até 2022, por todo empenho e dedicação ao Plano anterior.

A Santa Missa, no final do dia, foi presidida por Dom Antônio Muniz e concelebrada por dezenas de padres da Arquidiocese e padre Janilson Rolim.

Em sua homilia o metropolita já iniciou pedindo licença ao assessor para destacar dois pontos: “Eu fiquei esta Assembleia calado e na escuta. Tudo muito bem colocado, agradeço ao padre Janilson Rolim, mas recordo que as palavras e apresentações de temas, conhecidos por muitos de nós, não adormeça aqui. Deve-se continuar e aqui destaco e motivo as Assembleias Paroquiais e de Movimentos e Pastorais arquidiocesanos para que essa escuta e sinodalidade sejam uma realidade em toda a Igreja local. Ninguém é dono da Palavra e só sabemos o anseio do povo com a escuta, como tem feito nosso querido Papa Francisco com o Sínodo dos Bispos”.

“Outro ponto é que parabenizo a Comissão de Pastoral por ter reunido mais de 100 paróquias para este momento, totalizando mais de 350 pessoas. Em breve eu e o vigário de Pastoral iremos formar o novo Conselho com clérigos, religiosos e leigos para que este momento continue ecoando nas bases. Saliento que prestem muita atenção as atitudes que dividem, as ideologias. Para que a Dioceseneidade seja bem vivida em nossa Arquidiocese temos que ouvir a todos que pensam diferentes, mas tem lugar no meio de nós”, falou o arcebispo.

No final de toda a Assembleia o metropolita lembrou dos eventos arquidiocesanos que serão realizados pela Juventude o DNJ, o Leilão da Padroeira, o Cristo Rei e enfoque para o evento que acontece ate sábado (21) no Santuário da Misericórdia – No rastro da Santidade.