A celebração aconteceu na capela particular da residência episcopal e foi transmitida pelas redes sociais da Arquidiocese de Maceió.
Maria Cícera – Pascom Arquidiocesana
Na ensolarada Manhã do Domingo da Ressurreição, 12 de abril, o Arcebispo Metropolitano de Maceió, antes de iniciar a Celebração Eucarística, saudou aos internautas com uma mensagem de fé e esperança: Cristo ressuscitou verdadeiramente! Aleluia, Aleluia, Aleluia! E alertou: “continuemos em quarentena, eu aqui e vocês em suas casas”.
Estendendo sua saudação, o arcebispo recordou as mulheres consagradas e religiosas: “Gostaria de saudar hoje, em especial as mulheres, de modo particular as consagradas e as religiosas que trabalham em todo território de nossa Arquidiocese, muitas já estão idosas ou enfermas em casa nas Congregações, no mosteiro Carmelo de Santa Teresinha e Santíssima Trindade. Mas tanto bem já fizeram a nossa Arquidiocese e a todas as religiosas minha homenagem e gratidão.” E, além de ter em sua intenção particular a oração pela saúde de Mons. Rubião, colocou a intenção de oração pela Irmã Flora, que esta sofrendo seus dias de cruz padecendo de uma doença incurável, e toda a Congregação Filhas do Sagrado Coração de Jesus.
“Ontem, na Vigília Pascal, saudei o Clero e os seminaristas e hoje envio minha saudação ao Conselho de Leigos (CNLB), com ele todos os leigos e leigas e movimentos da Arquidiocese, a CPT (Pastoral da Terra) e todos os movimentos do campo, que fazem um lindo exercício de partilha e comunhão; os movimentos da família e os movimentos da juventude, que estão empenhados nas campanhas SOS Santana do Ipanema e Abrigos para os irmãos e irmãs em situação de rua, que a Casa de Ranquines tem cuidado tão bem”, enfatizou o metropolita.
A Igreja em todo o mundo hoje celebra o Domingo solene da Páscoa do Senhor e toda parte ressoa o anúncio Pascal. “Ele vive para além da morte. Somos inseridos na Páscoa de Jesus e a realizemos com a esperança plantada no coração da humanidade”, salientou Dom Antônio Muniz.
Em sua homilia o metropolita falou de como tem sido celebrar nestes tempos atuais. “Celebramos a festa da Páscoa, a ressurreição do Senhor, digo ‘contingencia’ porque todo o mundo participa compadecendo dessa contingencia tão adversa de nossa história. A morte de Jesus parecia o fim, aquela luz que ainda brotava nos corações dos discípulos parecia se extinguir com a realidade da morte do Morte”, e continuou dizendo: “mas São Paulo vai dizer que se a certeza da morte nos entristece, a certeza da Ressurreição nos alegra. Então é isto que estamos celebrando. A certeza absoluta de que a morte não tem a última palavra da história”.
Destacou ainda que a há várias manifestações de formas de morte como: doenças incuráveis e situações que acontecem em um mundo tão cheio de julgamentos. Dom Antônio Muniz salientou que muitos estão vivendo sem exercer o poder como serviço, como fez o Senhor na última Ceia. “As pessoas têm tirado proveito de tudo e de todos. O poder é uma cobrança; é o ser humano achando que pode fazer tudo e que acredita ser possível matar Deus e proclamar sua morte.”
Concluindo sua homilia ressaltou a necessidade de todo cristão praticar os ensinamentos de Jesus e suas lições de humildade e serviço.
“Na circunstância de hoje pergunto: Como podemos fazer uma correta e branda reflexão sobre os acontecimentos? Eu digo, aprendendo com os ensinamentos de Jesus e suas lições de humildade”, disse ele e continuou: “devemos aprender o caminho da humildade, pois Jesus humilhou-se até a morte, uma morte repugnante, mas ensinou que o Reino dEle não é deste mundo e que para entrar lá devemos ser o menor de todos e o mais servidor. Meus irmãos as pessoas, nós, crescemos pelo serviço ao próximo!”.
Ao final da celebração o metropolita saudou a Virgem Maria, em Latim, e depois concedeu sua bênção a todos.