Dom Antônio Muniz, no Domingo de Páscoa: “A imagem de Deus está cunhada no ser humano”

Por Maria Cícera | Setor de Comunicação

(Fotos: Suzana Lima | Pascom Arquidiocesana)

Ele devia ressuscitar dos mortos”

A primeira Missa do Domingo da Páscoa do Senhor (31), na Catedral Metropolitana, foi presidida por Dom Antônio Muniz Fernandes e concelebrada por Mons. Delfino Neto.

Em sua homilia, o arcebispo metropolitano, destacou o verdadeiro sentido da Páscoa.

“Tudo que vivemos hoje tem esta dimensão de ser toda aquela energia que conseguimos absorver durante a Semana Santa e o Tríduo Pascal, para que fosse uma reserva espiritual para toda a nossa vida; certeza da presença de Deus, certeza de que Ele está conosco e certeza que ele enche de fé e sentido o túmulo vazio: “Não está aqui. Ressuscitou como ele havia dito!”

Seguindo sua fala e ensinamentos a todos que o ouviam, o metropolita pediu que as pessoas acordassem e enxergassem que são a imagem de Deus está cunhada no ser humano: “O ser humano carrega em si as marcas. Eu carrego no meu corpo as marcas de Jesus nos disse o Apóstolo Paulo. Nós seres humanos carregamos as marcas de Deus cunhadas nas nossas vidas!”

E continuou fazendo um apelo: “Então, por favor, acabem com essas perguntas rasas e incrédulas. Procurem fazer a verdadeira pergunta que rompe tudo isso e que nos ensina algo de novo, é que o Ser humano é a imagem verdadeira de Deus. Se eu o piso, se o escravizo, se o reduzo ao seu próprio interesse e ao meu próprio tamanho eu estou fazendo isto com Deus, com o Criador que está presente no coração de toda a sua criatura. Procurem tratar bem os idosos e idosas, tratemos bem aqueles que são deficientes ou que possuam alguma deficiência física ou mental, tratem bem o pobre que bate na sua porta pedindo a caridade de uma esmola. Não se deve julgar ou pré-julgar, dizendo que você é bonzinho e está salvo; e que o outro que não pensa com a sua cartilha ou segundo a sua ideologia está condenado. Parem de condenar os outros, parem de destruir a imagem de Deus no coração das pessoas. Este sim é um sinal de ressurreição: não viver julgando ou afirmando que um é melhor que o outro”.

Após a Santa Missa, o Côn. Elison Silva, pároco da Catedral, batizou crianças e um pré-adolescente.