Na noite de quarta-feira (14), a Catedral Metropolitana de Maceió ficou lotada de fiéis para a tradicional missa da Quarta-feira de Cinzas, presidida pelo Arcebispo Metropolitano Dom Antônio Muniz. A celebração marcou o início da Quaresma, período de 40 dias de preparação para a Páscoa.
O dia tem como práticas espirituais o jejum e abstinência, e os fiéis são marcados com cinzas na testa como símbolo de arrependimento e conversão. Durante a homilia, Dom Antônio Muniz destacou a importância da Campanha da Fraternidade, que este ano tem como tema “Fraternidade e Amizade Social”.
A CF chega aos seus 60 anos e o tema deste ano foi inspirado na encíclica “Fratelli tutti” do Papa Francisco, que convida a todos a construirmos uma sociedade justa e acolhedora.
Em sua homilia, Dom Muniz ressaltou a importância da amizade e da união para a construção de um mundo mais fraterno. Ele lembrou que a Igreja no Brasil celebra com carinho o lançamento da campanha da fraternidade e que este ano o tema é especialmente significativo.
“O tema deste ano fala de como é bom ter amigos, da união das famílias, de uma amizade inclusiva. Também devemos lembrar da união, da alegria de viver juntos, como irmãos, em todos os momentos, e em todos os movimentos”, disse o arcebispo.
Dom Muniz também anunciou que, durante o ano de 2024, a Arquidiocese de Maceió celebrará o Dia da Amizade toda última quarta-feira do mês no Santuário Arquidiocesano Virgem dos Pobres, no bairro da Mangabeiras. A iniciativa visa promover a união e a fraternidade entre os fiéis.
O Arcebispo também comunicou que durante todas as quartas-feiras da Quaresma haverá atendimento e confissão na Paróquia Imaculado Coração de Maria, na Gruta de Lourdes, das 8h às 12h e das 14h às 17h. Além disso, nessas noites haverá palestras sobre as encíclicas do Papa Francisco.
40 dias de oração e jejum
Diego da Silva Lima, mestre de capela da Catedral de Maceió, responsável por organizar o repertório do couro da Arquidiocese para as celebrações, falou sobre a preparação dos coralistas para esse tempo da Quaresma.
“Fazemos jejum instrumental. Então o órgão é praticamente silenciado, fica só para a afinação das vozes e na Páscoa voltamos com todo o júbilo”, explicou.
E completou: “Nesses quarenta dias a gente também para um pouco pra pensar se estamos conseguindo rezar com aquilo que a gente canta, se a gente está conseguindo colocar em prática aquilo que a gente oferta nas celebrações”.