Dom Beto celebra 30 anos de ordenação sacerdotal nas festividades de Nossa Senhora dos Prazeres

Marcos Filipe – Pascom Arquidiocesana

A Igreja Mãe da Arquidiocese de Maceió, acolheu o povo de Deus para mais uma noite da festa de Nossa Senhora dos Prazeres, nesta terça-feira (20). Em especial, pela celebração dos 30 anos de ordenação sacerdotal do arcebispo, Dom Carlos Alberto Breis, OFM.

Dom Fernando Saburido, arcebispo emérito de Olinda e Recife, foi o responsável pela homilia da noite. Ele ressaltou que no clima de alegria, em ocasião a festa da padroeira, a Igreja rende graças pelos 30 anos da ordenação presbiteral de Dom Beto.

Religioso francisco, recebido nessa igreja, como o bendito que vem em nome do Senhor para dar continuidade, pelo igualmente amado, Dom Antônio Muniz, que se destacou pela assistência ao excluídos. Nas sucessões vemos a assim a beleza da sucessão da Igreja. Quem rega e planta são igualmente igual, porque só Deus é quem conta. Lembremo-nos, todos e todas que a obra é Deus, somos meros servidores, e vamos na humildade. Quem é merecedor da tamanha graça de ser padre, de ser bispo, sabe a bondade infinita do Senhor que nos chama, sem levar em conta nossos limites e infidelidade, e confia-nos essa imensa responsabilidade”.

O bispo falou da missão do sacerdote em ser servo e cuidar dos excluídos e voltou-se para Dom Beto: “Nessa disponibilidade de cuidar dos pobres que no dia 20 de agosto de 1994, Frei Beto recebia o dom do ministério presbiteral, do então cardeal, Dom Aluísio Lorscheider, na cidade de Fortaleza. E respondeu seu chamado, através do lema presbisteral: Eis aqui Senhor, para fazer tua vontade (Hb 10,9)”.

Querido Dom Beto, sabemos que na missão presbiteral e episcopal experimentamos muitas alegrias e enfrentamos cruzes pesadas, mas foi o que Jesus advertiu aos seus seguidores. Mas sempre estaremos ao seu lado, unidos em oração, ancorados na graça de Deus que nunca nos faltará”, completou.

No final da celebração, Dom Beto recebeu homenagens da arquidiocese e discursou. Em suas palavras, disse que a noite era de gratidão. “Completou-se 40 anos que saiu da minha cidade para começar minha caminhada franciscana. Como diz o Papa Francisco, nossas fragilidades são um lugar teológico, não devemos ter medo delas, mas da arrogância, da autossuficiência, que são obstáculos para a graça”.

Perdi meu coração para Jesus e procuro em minha vida imitá-lo, Na minha ordenação presbiteral, em Fortaleza, um homem santo, Dom Aluísio, olhou para mim e disse: não me decepcione. Essa frase tem me incomodado nesses 30 anos, e sempre que vou ao seu tumulo, peço que interceda por mim, para nunca decepcione”, descorreu.

Depois voltou-se para o povo e disse: “Digo sem hipocrisia que me sinto muito bem aqui. Com nossos padres, nossos seminaristas, as irmãs de vida consagrada, que marcar a vida desta igreja com uma presença alegre; os leigos e leigas, uma expressão tão variada, em uma sintonia vocacional. Aqui encontrei um povo acolhedor, alegre, romeiro. Então peço com sinceridade, rezem por mim, pelo meu ministério”.