O Arcebispo Metropolitano de Maceió, Dom Carlos Alberto Breis, se reúne com lideranças da Arquidiocese em momento de formação e preparação para o Jubileu do ano de 2025, nesta terça, 05, no Palácio dos Pobres, centro da nossa capital.
A manhã formativa conta com cerca de setenta coordenadores de Grupos, Movimentos, Pastorais, Serviços, Novas Comunidades e várias outras expressões eclesiais que se fazem presentes para este primeiro momento arquidiocesano de preparação.
No decorrer do evento, Dom Beto leu e explicou trechos da Bula do Papa Francisco, sobre o Jubileu Ordinário, com o tema Spes non confundit: a esperança na engana. “Devemos Olhar para o futuro com esperança, não com desânimo, pessimismo, mas animados, com a fé pascal que nos é própria. Muitas vezes agimos como os Discípulos de Emaús no início da ressurreição, mas é necessário nos reanimar com a presença de Jesus em nosso meio”, explicou o epíscopo.
A Comissão do Jubileu de 2025 na Arquidiocese é composta, além do Metropolita, por Pe. Antônio Junior, Flavia Mendes, Diác. Paulo Gomes e Irmã Shirley.
Na ocasião, Dom Beto anunciou que o Santuário Virgem dos Pobres será oficialmente declarado como Santuário Arquidiocesano, na celebração das 17h do dia 06 de novembro.
ORIGEM
“Jubileu” é o nome de um ano particular: parece derivar do instrumento que se usava para indicar o seu início; trata-se do yobel, o chifre do carneiro, cujo som anuncia o Dia da Expiação (Yom Kippur). Esta festa recorre a cada ano, mas assume um significado especial quando coincide com o início do ano jubilar. Encontramos uma primeira ideia disto na Bíblia: o ano jubilar tinha que ser convocada a cada 50 anos, já que era o ano “extra”, a mais, que se vivia cada sete semanas de anos (cf. Lv 25,8-13).
Bonifácio VIII no ano de 1300 proclamou o primeiro Jubileu, também chamado de “Ano Santo”, porque é um tempo no qual se experimenta que a santidade de Deus nos transforma. A sua frequência mudou ao longo do tempo: no início era a cada 100 anos; passou para 50 anos em 1343 com Clemente VI e para 25 em 1470 com Paulo II. Também há jubileus “extraordinários”: por exemplo, em 1933 Pio XI quis recordar o aniversário da Redenção e em 2015 o Papa Francisco proclamou o Ano da Misericórdia. A forma de celebrar estes anos também foi diferente: na sua origem, fazia-se a visita às Basílicas romanas de São Pedro e São Paulo, portanto uma peregrinação, mais tarde foram-se acrescentando outros sinais, como a Porta Santa. Ao participar no Ano Santo, vive-se a indulgência plenária.