Domingo de Páscoa: “A vida resplandece e tem a última palavra”

Por Marcos Filipe | Pascom Arquidiocesana

Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos. Com as palavras do salmo de hoje, fiéis na Catedral Metropolitana da Arquidiocese de Maceió, celebraram hoje (04), o Domingo de Páscoa. A celebração foi presidida pelo reitor, Cônego Severino Fernando.

O sacerdote iniciou a homilia expressando que a liturgia celebrada era a graça de Deus e sua bondade sendo manifestada, glorificada pelo filho amado, Jesus Cristo.

Em seguida, voltou sua atenção para as figuras que aparecem na narração: Maria Madela e as outras mulheres; Pedro e seus comapaheiros.

“Eles vão na esperança de encontrar o corpo do Senhor. O primeiro grupo que vai é o das mulheres. Madalena não compreende que a pedra já foi retirada, corpo já não está mais. Ela não sai como uma testemunha da ressurreição no primeiro momento. Madalena sai apavorada, porque na cabeça das mulheres, o corpo do Senhor foi roubado. Informando aos discipulos. Pedro e João vão conferir essa conversa e chegando ao túmulo, no primeiro momento, tem a impressão de que o túmulo foi violado”, relembrou os primeiros momentos da narrativa.

O cônego assim como os apostolos, começa a recordar as palavras de Jesus em momentos anteriores, de que o Filho do Homem deveria morrer, mas iria ressuscitar.

“É claro que não seria tudo recordado ali, mas em outros momentos. O Senhor ressuscitado aparecerá em outros momentos para amadurecer a sua fé, a vitória do Senhor sob a morte. Vemos isso nos ato dos apóstolos no discurso de Pedro: o Senhor ressucitou, nos somos testemunhas”, completou.

O reitor falou da experiência que cada um deve viver no dia de hoje e acreditar na presença real de Jesus em nosso meio. “Buscando as coisas do alto na convicção da ressurreição do Senhor, da sua presença, que nos acompanha, que está conosco. Neste tempo que vivemos, também somos suas testemunhas da ressurreição. Também iremos dizer ao mundo, onde parece que a morte tem a última palavra em meio a esta pandemia, a vida resplandece, ela é dom preciso de Deus e tem a última palavra”.