Por Pe. Tito Régis
Em 16 de outubro, a Fundação João Paulo ll de Maceió, fez uma festa para comemorar 30 anos de sua fundação e reuniu benfeitores, voluntários, amigos, funcionários e internos(as).
A programação celebrativa acontece desde o dia 09 de outubro e segue durante todo o mês. A gratidão faz parte da história da Casa Dom Bosco e Maria Auxiliadora, portanto a Santa Missa culminou este ano marcante para a fundação. Após foi realizado a entrega do Troféu de honra a benfeitores e voluntários, além de um almoço festivo com feijoada e direito a parabéns com bolo.
A Casa, que já atendeu mais de 6 mil crianças e adolescentes , tem sido um espaço de oportunidades de desenvolvimento para crianças e jovens que vivem em situação de alta vulnerabilidade social, fomentando o desenvolvimento humano. Para isso, cria condições por meio da educação, da arte e da cultura, da formação profissional e da formação religiosa, para que estes possam superar suas limitações causados pela dependência química –dramas sociais e pessoais – e conquistem autonomia de pensamento e de ação para escolher e trilhar seus próprios caminhos.
Além da Casa Dom Bosco, a Fundação celebra os 03 anos de criação da Casa Maria Auxiliadora que acolhe meninas em situação vulnerável, administrada pelas Religiosas Carmelitas.
CASA DOM BOSCO
O sacerdote com sua metodologia salesiana vem dando continuidade ao processo de reabilitação de jovens em dependência química nas duas unidades da fundação, sendo elas: Casa Dom Bosco para meninos e a Casa Maria Auxiliadora para meninas, ambos com faixa etária de 12 a 17 anos.
Com duração de 6 a 12 meses, os jovens assistidos podem contar com aulas de reforço escolar; música; curso básico de panificação e pizzaiolo, eletricidade e informática; bem como dispõem de atendimento psicológico, social e odontológico. Além de cursos de bordado, costura, cabeleireira e aulas de balé para as meninas.
A Fundação João Paulo II de Maceió foi criada no dia 19 de outubro de 1992, pela idealização do Bispo Dom Edvaldo Amaral com a colaboração do Papa João Paulo II, quando realizou uma visita à capital alagoana, e percebeu a questão de vulnerabilidade social, onde a pobreza era gritante na fisionomia das crianças da região da orla lagunar, como também o uso abusivo de drogas entre os jovens que moravam nas praças e ruas da cidade.