Marcos Filipe – Pascom Arquidiocesana
O rosto samaritano da Arquidiocese de Maceió animou a sexta noite da festa de Nossa Senhora dos Prazeres 2019 nesta sexta-feira (23) na Catedral Metropolitana. A Liturgia foi organizada pelas Comunidades Terapêuticas (Recriar), Cáritas Arquidiocesana, Pastorais Sociais e a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).
Unidos com os fieis refletiram o tema “Somos uma Igreja Samaritana. O problema do doutor da lei (Lc 10,29), no fim, aparece invertido: Quem é o meu próximo? Mas: De quem me posso tornar próximo? Determinar quem é nosso próximo não serve para nada, se não nos tornarmos próximos”.
A celebração foi presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Antônio Muniz, que refletiu sobre a vida de Maria. “Desde que disse sim, sua vida, seus passos, foram desenhados também em forma de cruz, mostrando a unidade entre ela e seu Filho Salvador, Jesus”.
Na homilia, Dom Antônio pontuou na vida da mãe de Jesus, os traços do caminho percorrido por ela, momentos de medo, e de perigos, o que chamou de “Via Sacra de Maria”.
Lembrou a anunciação e o medo da opinião pública, a visita à sua prima Izabel, e o caminho que percorreu até encontrá-la cheio de perigos; as preocupações no parto em Belém; e também a apresentação do menino Jesus no Templo e a profecia de Simeão.
Ele também citou a fuga para o Egito, e a tristeza que outras mães sentiram ao perderam seus filhos. “Foi uma viagem de dor e sofrimento”.
“Vamos pedir a Deus que ensinando através da vida de Maria, nos mostre o rosto ensanguentado e sofrido dos nossos irmãos”, completou.