Texto: Marcos Filipe (Pascom Arquidiocesana) / Fotos: Wanderlan Oliveira (Pascom Arquidiocesana)
As paróquias que compõem o setor da Tabuleiro II se reuniram no Benedito Bentes I na noite desta quinta-feira (04) para a celebração da Missa da Paz. Vestidos de branco, os fiéis, os padres das paróquias e Dom Antônio Muniz rezaram pelas paz, em uma das áreas mais violentas da capital.
“É uma alegria termos todos aqui para esta celebração. Vamos fazer um grande exercício de paz. E esta alegria vai ser pontilhada durante toda a celebração”, disse o arcebispo na saudação inicial.
O arcebispo recordou que o setor é um dos maiores da capital e que contempla diversas realidades, sendo uma alegria e ao mesmo tempo uma responsabilidade para a Igreja.
“Começamos essa Missa Pela Paz há doze anos e lembro que ao escutar a rádio só se falava de morte, no Jacintinho, no Benedito Bentes, no Vergel. Escutei aquilo com tanta preocupação que me veio a ideia de apelidar Maceió, como a cidade da Paz, e no mês de agosto iniciaram essas celebrações”, recordou a ideia da missa.
Dom Antônio pediu que os atuais padres que compõem o setor retratassem a realidade de suas paróquias e como construir a paz em suas comunidades.
“Devemos repudiar as atitudes de alguns gestores . Falar de paz e colocar arma na mão do povo, não é caminho de paz. Uma política de armamento só vem ajudar os produtores das armas, com outros interesses. Depois falar de paz em Maceió e presenciar o Governo, sancionar uma lei que permite venda de bebidas alcoólicas nos estádios, isso não é caminho de paz”, ressaltou o arcebispo.
Dom Antônio pediu que todos saíssem da missa com o compromisso de construir a paz em suas comunidades.
Esta é a 2ª edição da Missa pela Paz é um projeto do senhor arcebispo desde que assumiu o Pastoreio da Arquidiocese de Maceió, em 2007. Esta é a segunda celebração realizada no Setor Tabuleiro II. A primeira foi realizada no território da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, no Jacintinho.