Thiago Aquino / Pascom Arquidiocesana
Há 25 anos, os então diáconos José Aloísio e José Magalhães eram ordenados sacerdotes da Igreja pelas mãos de Dom Edvaldo Amaral. Para celebrar o Jubileu de Prata, uma Missa foi presidida em ação de graças nessa segunda-feira (30) na Catedral Nossa Senhora dos Prazeres com a presença de Dom Antônio Muniz Fernandes, arcebispo metropolitano de Maceió, Dom Genival Saraiva e Monsenhor José Augusto, vigários-gerais da Arquidiocese.
No dia da ordenação presbiterial ,a Igreja celebrava Santo André, assim como foi 25 anos depois. A liturgia do dia foi refletida pelo padre Zezinho durante a homilia. “As leituras de hoje nos mostram um Jesus itinerante, que vai cumprir a missão e precisa de colaboradores. Assim chamou André e seu irmão, que consertavam as redes, ou seja, ele não chama ninguém de um lugar especial, ele busca formar seu grupo apostólico a partir de homens corajosos e esperançosos para que agora lancem as redes e pesquem homem e mulheres longe do anúncio da vida e da verdade. Eles imediatamente deixaram tudo para seguir Jesus e o grupo constituído será chamado de Igreja”, pontuou o pregador.
“Para o anúncio da Verdade é preciso ser enviado. É com essa mensagem de Deus nesta festa de Santo André que celebramos o chamado desses dois irmãos na fé. Eles ouviram esse chamado do Senhor e deixaram tudo para seguir a Jesus. Saíram de Boca da Mata e de São José da Laje, deixaram de lançar a foice para cortar a cana na região canavieira para lançar a foice, limpar e criar um novo jardim no coração dos rebanhos”, refletiu padre Zezinho.
O pregador também recordou o início da missão de padre Aloísio e padre Magalhães: “Os dois apóstolos do Evangelho foram amigos na Galileia, uma área sofrida, e esses dois aqui conosco também foram para a Galileia da nossa Arquidiocese, que era justamente a Área Norte. Uma região tão grande e que tinha grande carência de anunciadores. Eu estava em Porto de Pedras e os padres Aloísio e Magalhães foram para lá recém-formados, colocando os pés na lama. Esses dois experimentaram a Galileia Nova, foram enviados para anunciar, lançar rede, lançar foice e jogar uma nova semente, a semente de um mundo solidário”.
Padre José Aloísio atualmente é pároco da Paróquia São Lucas, na conjunto Stella Maris, na Jatiúca e responsável pelo Santuário Arquidiocesano Virgem dos Pobres, em Magabeiras. Para ele, a data se tornou ainda mais importante por acontecer dentro das celebrações dos 100 anos de criação da Arquidiocese de Maceió.
“É uma alegria muito grande celebrar o Jubileu de Prata neste ano do Centenário, neste contexto também das ordenações sacerdotais e diaconais, que é um coroamento do ano do Centenário. Pedimos a Santíssima Trindade que nos dê a graça da perseverança e de sermos os novos apóstolos nestes tempos difíceis. Somos chamados, como Santo André e os demais apóstolos, a dar o testemunho de Cristo, a sermos colaboradores de Jesus na sua obra, condutores das pessoas para o Céu”, expressou padre Aloísio.
Padre José Magalhães é pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Cruz das Almas e destaca que a Missa foi para celebrar a vitória de todas as dificuldades. “São 25 anos de caminhada, alegria e cruz. Hoje estamos comemorando vitórias, com todas as dificuldades que passamos, mas hoje é comemoração de vitória. Foram 25 anos de evangelização e hoje só queremos agradecer a Deus por tudo que Ele fez por nós e agradecemos a todos que participaram deste momento, fisicamente ou virtualmente”, disse o sacerdote.
Vários padres e fiéis das comunidades por onde os aniversariantes realizaram missão participaram da Santa Missa na Catedral Metropolitana. A Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Maceió realizou a transmissão ao vivo pelas rede sociais.