Paróquia de Nossa Senhora das Graças encerra as festividades da Padroeira

Texto: Micheliny Tenório – Pascom Arquidiocesana

A pandemia da Covid-19 não atrapalhou a festa dos paroquianos e seguindo os protocolos de higiene celebraram no dia 8 de dezembro o encerramento da festa de Nossa Senhora das Graças, dentro da solenidade da Imaculada Conceição de Maria. O dia começou com a oferta de um café da manhã para moradores de rua, que foram orientados com o devido distanciamento social. Em seguida, a missa solene foi presidida pelo pároco Padre Gilvan Neves e animada pelo Ministério Virgem de Fátima.

Em sua homília, o sacerdote levou os fiéis a refletirem sobre o amor de Maria na vida dos cristãos.

“A saudação do anjo à Maria nos faz entender quem é Jesus; é uma catequese. Em Maria se realizam todas as promessas anunciadas pelos profetas. Maria reconheceu que Deus a escolheu e aceita com disponibilidade. Maria estabeleceu uma comunhão com Deus. Precisamos rever nossa disponibilidade com Deus e o nosso serviço com os irmãos e com a Igreja.”, ressaltou Padre Gilvan, encerrando o momento com a recitação do poema “Meus olhos” feito pelo escritor Jorge de Lima em homenagem à Nossa Senhora.

O sacerdote assumiu a Paróquia em agosto deste ano, logo após o falecimento do Padre Nilton, vítima da Covid-19, que foi homenageado durante a novena em formato adaptado, como explica o sacerdote.

“Mantivemos a tradição em começar a festa dia 27 de novembro, que é do dia da padroeira, e encerrando no dia da Imaculada Conceição. Contudo, ao invés de uma novena, optamos em fazer a abertura no dia 27, depois retomamos no dia 4 com o início do tríduo e encerramos hoje. No tríduo seguimos o ritual comum a uma novena, acrescentando elementos da religião popular, como o ofício de Nossa Senhora e as saudações à Maria junto à Liturgia da Palavra”, explicou Padre Gilvan.

Devoção

Uma mulher de fé. Assim pode ser definida dona Jorcelina, mais conhecida como “Celina”, ministra extraordinária da Eucaristia, que nos autos dos seus 69 anos é grata a Deus por ter vencido o câncer duas vezes, num intervalo de dois anos (2015 e 2017), sem precisar de intervenção cirúrgica e em estágios avançados.

“É um milagre. Eu sou afilhada de Nossa Senhora das Graças de batismo. Agradeço a ela por estar sempre à minha frente cuidando de mim e por ter me permitido passar por essas duas experiências que só me fizeram crescer no amor de Deus.”, declarou dona Celina, que está afastada da atividade como ministra devido a ser integrante do grupo de risco para a Covid-19.

Procissão

À tarde, a imagem de Nossa Senhora das Graças saiu em procissão no formato de carreata pelas ruas dos bairros da Levada, Prado, Ponta Grossa e Centro, levando uma mensagem de esperança em tempos tão difíceis.