Paróquia de Santa Maria Madalena, em União dos Palmares, reúne centenas de jovens e adultos para Sacramento da Crisma

Os 318 jovens e adultos vem de todas as Comunidades que formam a Paróquia e o Sacramento foi realizado em 03 datas diferentes.

*Por Ir. Wanderson Nogueira Alves, msf (irmão coadjuntor) /

Paróquia Santa Maria Madalena, União dos Palmares, AL

(Fotos: Pascom SMM/UdP)
(Côn. João Neto – Fotos: Pascom SMM / UdP)

A Paróquia de Santa Maria Madalena, na cidade de União dos Palmares, realizou nos dias 2, 9 e 16 de julho, as celebrações do sacramento da Crisma para 318 jovens e adultos pertencentes às diversas comunidades que formam a paróquia. Por conta do decreto de controle da pandemia, a catequese e as pastorais se organizaram para realizar o evento em três momentos com todos os cuidados necessários de distanciamento social, controle de temperatura e higienização. As missas foram presididas e a ministração do sacramento pelo Cônego João Neto delegado por Dom Antônio Muniz, arcebispo metropolitano de Maceió.
É pároco o Pe. George Lourenço dos Santos, msf. O Irmão Wanderson Alves, msf irmão coadjutor, são catequistas de Crisma: Luiz Carlos, Solange Augusto, Eliege, Reginaldo, Larissa, Maria do Socorro, Marcos Lessa, Aline, Luciana, Antônia, Luciana, José, Geane e Luciane.


Compartilhamos com vocês alguns testemunhos desse momento importante na vida da paróquia


Rayssa Kellen (neo-crismanda)
Quando recebi o convite pra fazer parte da turma de crisma da minha irmã, eu estava pensativa sobre o meu futuro como leiga, mas mesmo assim eu aceitei. Ter começado a crisma em 2019 foi uma das melhores escolhas que já fiz, dá medo por ser algo novo que requer mais responsabilidade, afinal é uma nova fase a qual viramos “adultos na fé” e confirmamos as nossas promessas feitas desde o batismo.
Em 2020 por causa da pandemia, infelizmente tivemos que nos separar e começar a nos encontrar apenas nas missas, sem contato algum a não ser um simples “tchauzinho” e às vezes os horários da missa não “batiam” com o meu horário de estudo, então minha mãe ia e depois me passava tudo já que éramos da mesma crisma. Foi difícil todo esse processo de não pode ter contato, ter que separar os dias para não aglomerar os crismandos ou até mesmo não poder dar um simples abraço no seu amigo que também se crismou, mas apesar de tudo, foi um momento único e incrível.
Recomendo a todos que ainda não são crismados, que entrem para a crisma e prestem bastante atenção em todos os encontros, tenho certeza que te fará bem e mais certeza ainda que será um momento tão incrível quanto o meu.
Elizete Melo (neo-crismanda)
Todo processo de preparação para a Crisma são estágios de conhecimento do mistério do amor de Deus por nós. A todo o momento nosso Pai se dispõe a cuidar dos seus filhos e foi assim que pude sentir a misericórdia do Altíssimo, que através do Nosso Senhor Jesus Cristo por intermédio do Sacramento da Crisma assumi publicamente a missão de ser soldado D’aquele que silenciou o mar.
A celebração e toda emoção vivida é algo indescritível, receber a unção do óleo da Crisma e ao mesmo tempo renunciar tudo que nos afasta de Deus confirmando a nossa fé publicamente é um momento repleto de emoção e de muito amor divino. Gratidão a Deus nosso pai por sua imensa misericórdia!
Luiz e Luciana (catequistas)
Primeiro, ser catequista é muito importante e principalmente catequista de crisma. É uma grande responsabilidade, mas é muito proveitoso. Temos uma troca de experiência com Jovens e adultos e passamos para eles os ensinamentos de Cristo, a prática e a vivência do evangelho onde precisamos ensiná-los com nosso testemunho e compromisso. Sabemos que precisamos ser perseverantes na fé, viver a oração e a eucaristia através das missas para continuarmos firmes na caminhada.
Durante esses dois anos foi muito desafiador, mas muito proveitoso. No início todos empolgados, interagindo, fazendo todos os compromissos, o estudo da palavra, gestos concretos, estudo dos livros da bíblia, indo às missas, aos encontros (cada um fazendo sua parte), respondendo perguntas, fazendo orações, formamos, enfim, uma grande família.
Foi aí que veio a pandemia e paramos os encontros semanais, mas continuamos com as orientações via Whatsapp, e aos poucos voltamos a participar das missas presencialmente, com dificuldades, mas com muita fé não desistimos.
Vimos que os crismandos estavam muito felizes e ansiosos esperando o grande dia para receber o sacramento da crisma. Foram perseverantes com os compromissos e participaram das missas semanais e dominicais que foram uma verdadeira catequese passada pelo Pe. George. E os encontros de formação e espiritualidade oferecidos pelo frei Wanderson para eles foi um grande retiro espiritual. Muitos deles querem pegar um compromisso e se engajarem em alguma pastoral logo após a pandemia.
No dia da crisma foi uma experiência muito boa para os crismandos e para os catequistas. Os catequistas se sentiram realizados em ver a alegria dos crismandos, dos padrinhos e do empenho de todos: da equipe catequética, do frei Wanderson, do Pe. George e do celebrante, o cônego João Neto. Mais de trezentos jovens e adultos receberam esse sacramento da confirmação, todos estamos muito felizes e com o sentimento de que um ciclo que se conclui e outro que se inicia: a missão.


Cristiane Roberta Rocha (neo-crismanda)
Para mim esse momento foi o que diz o sentido literal da palavra Confirmação. De fato eu me senti uma cristã confirmada na fé, sentindo dentro de mim a responsabilidade de me comprometer definitivamente com a minha fé e ser uma defensora e anunciadora do
Evangelho. As atividades que já faço: Pastoral da Acolhida, Catequista de Batismo e ajudar na Equipe de Higienização da Igreja, com o sacramento da crisma tornou-se para mim um apostolado com muito mais vida e significado. Agora me sinto uma verdadeira cristã, digna de ser evangelizadora, anunciadora a palavra de Deus. Posso dizer, de certa maneira, que trago esse dia da crisma como algo tão importante quanto ou mais bonito que o dia do meu casamento. Não sei explicar o porquê, mas é como se eu, de fato, desabrochasse, amadurecesse verdadeiramente na fé. Enfim, disso tudo só tenho mais uma coisa para dizer: é muito bom, eu tenho certeza, e é isso e eu quero para minha vida e quero sempre mais e mais!
Maria José (neo-crismanda)
Esta experiência foi incrível! Participar da crisma, com a minha idade, mais madura, juntar-me com gente mais nova que eu, e até adolescentes. Mas pra mim foi um prazer muito grande. Senti-me forte, segura, aprendi com meus catequistas e trocamos muitas experiências e ideias muito bonitas. Teria sido melhor se essa pandemia não tivesse aparecido no mundo, teria sido bem melhor, pois não pudemos nos abraçar, fazer nossa confraternização no centrinho de pastoral. Enfim, compartilhar os sentimentos de forma mais próxima, mas, não temos o que fazer, essa pandemia, infelizmente é fato. Porém, uma coisa não deixou de acontecer: o dia da crisma, eu estava muito feliz, foi um dia único, não sei se terá outro igual aquele. Fiquei realizada, fiquei feliz porque recebi das mãos do Senhor mais um sacramento. Tudo o que passamos e tudo o que ainda estamos vivendo é sinal de que ainda precisamos ainda muito de Deus, muito de Deus. Não paramos só na crisma. Confesso que não vou em todas as missas em todos os domingos sábados, não consigo participar todas as celebrações. E vou quando estou em condições de ir, em condições físicas de saúde. Às vezes meu coração tem vontade de ir, mas às vezes eu não estou bem e não vou. Mas uma coisa eu digo a minha fé ninguém tira. Ninguém me tira do caminho do Senhor nem tira minha fé porque eu creio neste Deus vivo que me levou até o altar para receber esse sacramento tão forte que recebemos através do bispo que é o santo óleo do crisma e sua imposição das mãos. É isso aí, essa é a minha opinião sobre tudo o que vivi, o que tenho para trazer para vocês. E quanto aos meus colegas, eu agradeço a todos por ter conhecido eles e, com certeza, a gente vai se encontrando por aí, nos caminhos da vida, no seguimento de Jesus.
Rosineide (neo-crismanda)
Sobre o crisma, hoje sou uma pessoa mais realizada, mais maneira, eu tinha essa dívida com a minha pessoa, essa divida era antiga porque eu não podia fazer a crisma. Quando eu era mais jovem eu tinha meus filhos pequenos e por conta de alguns deles eu não podia me dedicar a outras coisas, mas agora terminei de criar os que faltavam. Falta o mais novo que ainda não é casado, mas a gente está nessa batalha para ver se ele se casa. Mas vamos rezar para que meu filho se chegue a casar, só falta ele. E a crisma é
para mim um grande passo para ficar mais perto de Deus, para ficar mais responsável com as coisas de Deus, ficar mais integrada com a Igreja. A crisma serve para a gente sentir mais vontade de participar da vida da Igreja, da missa e de algum grupo. Por exemplo, para mim, eu já estou pensando seriamente em participar do Apostolado da Oração, participar de algum grupo com a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Não posso ficar de fora, espero que ninguém fique e que sinta esse chamado dento de seu coração.
Thaís Prestrelo (neo-crismanda)
Minha experiência da Catequese de Crisma foi muito boa, pois nela eu tive a oportunidade de conhecer novos amigos e crescermos na fé. Os nossos encontros presenciais eram maravilhosos, as nossas catequistas sempre dispostas a levar a palavra de Deus e plantar algo de bom em nossos corações e assim a gente foi amadurecendo e pondo em prática as obrigações do cristão. Contudo aí veio a pandemia e nos afastou um pouquinho, só que nesse momento vimos que tudo o que aprendemos nós levamos para a vida e que o distanciamento não nos impediria de crescer espiritualmente, pois o que tinha sido plantado estava dando frutos. O tempo foi passando e seguimos perseverantes e alimentando nossa confiança em Deus e assim chegou o tão esperado dia, o dia de nós recebermos o sacramento. Hoje eu me sinto completa e iluminada pela Luz de Cristo que foi acesa no meu batismo e foi reafirmada no dia de nossa crisma.