Por Lucas Thaynan/Pascom Arquidiocesana
A igreja matriz de Nossa Senhora das Graças, no Aldebaran, em Maceió, foi palco, nessa terça-feira (27), do encerramento da Festa da paróquia de Santa Catarina de Labouré, que neste ano celebra os seus 15 anos.
A Santa Missa foi celebrada pelo padre Márcio Fabiani. Na ocasião, dezenas de Medalhas Milagrosas foram distribuídas entre os fiéis e abençoadas no final da celebração.
O pároco, padre João Neto, está na paróquia desde a fundação dela, e destacou isso durante sua fala à comunidade: “Neste tempo de paróquia posso render graças a Deus, à Nossa Senhora e à Santa Catarina por esta longa caminhada. Posso dizer que acompanhei estes 15 anos de paróquia, porque fui, e ainda sou, aqui no Aldebaran o primeiro pároco. Posso afirmar que sou o melhor pároco, porque fui o único mesmo”, brincou.
História da paróquia
Coordenador do grupo de liturgia, Deraldo Cedrim, está na paróquia desde a o seu início e explicou como se deu a criação da paróquia de Santa Catarina de Labouré.
“Antes aqui era uma capela, que pertencia à paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, na Gruta. Com a vinda do padre João Neto, ele criou a nossa paróquia de Santa Catarina de Labouré. Nós já tínhamos a devoção a Nossa Senhora das Graças, mas já existia uma paróquia com este nome na Arquidiocese de Maceió, e como Santa Catarina era a santa visionária ficaram as duas como padroeira”, explicou.
Deraldo destaca também a importância de vários grupos para a ampliação do trabalho comunitário na paróquia. “Com a criação da nossa paróquia foi se criando os movimentos. Assim chegou o ECC com muita força, que nos ajudou muito. Os membros do movimento passaram a se engajar em outras pastorais”.
Segundo ele, após a implantação do ECC, a Pastoral Familiar foi criada, e hoje dá assistências aos nubentes (pessoas que vão se casar) e realiza curso de preparação com os noivos. “A equipe de liturgia também foi criada, e atualmente desempenha um importante papel na paróquia”.
Ligia Maria, atual membro do coral Água Viva, conta que participou de um grupo de pessoas que se uniram para buscar apoio dos moradores da região para a construção da igreja matriz.
“A gente fazia campanha no condomínio pedindo doações de tijolos, telhas. Eu ia de porta em porta pedindo. Por que tudo isso aqui era um espaço que tinha apenas um monte de ferro e palha. Isso tudo foi graça ao esforço de um grupo”, ressaltou.