Por Mariane Rodrigues | Setor de Comunicação
A Pastoral da Saúde realizou, nesse sábado (11), a 10ª Edição do Escolhemos a Vida, que contou com a presença do movimento ProVida, da Rede Estadual em Defesa da Vida, de profissionais da saúde, psicólogos e o público em geral. A Programação aconteceu no calçadão do comércio, em frente à igreja do Livramento, no Centro de Maceió, e teve o objetivo de promover a conscientização sobre o direito à vida, desde a sua concepção.
O público presente pode assistir a diversas palestras que abordaram questões sobre as consequências do aborto. Houve também momento de oração, além de apresentação cultural.
Com a presença do arcebispo Dom Beto Breis, os participantes fizeram uma caminhada pelo calçadão do comércio, acompanhados da Banda da Polícia Militar, expondo banners com frases em defesa da vida. Em seguida, retornando à Igreja do Livramento, Dom Beto realizou a Santa Missa.
A Santa Missa, presidida pelo metropolita, foi concelebrada pelo padre Cícero Lenisvaldo, coordenador da Pastoral da Saúde; padre Marcio Roberto; e padre Cristóvão Almeida, reitor da igreja Nossa Senhora do Livramento; e contou ainda com a assistência do Diácono Jarbas Alves.
O Arcebispo escolheu a liturgia dos Santos Inocentes, que a Igreja celebra a festa litúrgica em 28 de dezembro, e em sua homilia destacou a importância de defender a vida desde a concepção e falou das diversas ciladas que a atualidade apresenta para mascarar este crime. Além de parabenizar a Pastoral da Saúde, juntamente com o Movimento ProVida, por esta iniciativa de mais de uma década, o metropolita motivou a permanência de atos e ações como esta.
Para o Padre Cícero Lenisvaldo, a vida deve ser protegida, independente da fase em que ela se encontra, mesmo que ainda no ventre materno.
“Para nós, católicos, a questão do aborto não é uma questão de opção: ‘Eu sou católico, mas sou a favor do aborto nessa condição’. Não. Uma vez discípulo de Jesus Cristo, todos nós somos contra o aborto. Não admitimos em nenhuma possibilidade. A vida deve ser protegida, desde o meu seu momento Inicial”, pontua o padre.
Segundo o Padre Cristóvão Almeida, o Escolhemos a Vida é um momento de oração, explicação, e esclarecimento sobre os aspectos que norteiam a prática do aborto.
“A Igreja do Livramento está aqui no coração da cidade, no centro e é uma referência para todos aqueles que passam por aqui. Todos vêm, param aqui, fazem o seu momento de oração e este evento aqui traz para o povo uma visão melhor da realidade, traz um momento de clareamento, um momento de explicação, mas também um momento de reforçar a nossa fé cristã para aqueles que já entendem que o aborto é um mal e que não deve acontecer de modo algum”, expõe Padre Cristóvão Almeida.
Paulo Thiago, que faz parte da organização do Escolhemos a Vida, lembra que o movimento começou em 2013, mas em dois anos de pandemia, ele precisou ser suspenso, retornando após o período pandêmica. Agora, ele está na 10ª edição.
“A igreja do nosso Senhor Jesus Cristo, desde a Sua Gênesis, defendeu a vida em todas as situações. Primeiro que tudo, rezemos profundamente, pedindo auxílio da Mãe de Deus, e também que possamos aderir aos movimentos que protegem a vida humana, desde o seu início natural até a sua morte natural. Isso é um direito natural. Nosso Senhor nos concedeu o direito à vida antes de todas as coisas. Então nos unamos em defesa dessas crianças que ainda não têm voz, mas que nós podemos fazer a nossa voz a voz dessas crianças”, enfatizou ele.
Na oportunidade, estiveram presentes a psicóloga Maryane Sibaldo, que falou sobre a vida e as consequências físicas e emocionais que um aborto pode ocasionar; além da obstetra Shiarlly Pereira, e do ginecologista, Dr. Cleyne, que falaram sobre casos da vida real.
Quem também falou ao público foi a fundadora da Rede Estadual em Defesa da Vida e da Família, Zezé Luz, que realizou um aborto após ser violentada em Campina Grande, na Paraíba, sua cidade natal.
Após isso, ela conviveu, por 15 anos, com as consequências físicas e psicológicas. Em sua missão pela Defesa da Vida, tem em sua trajetória, de 2004 até atualmente, mais de 2.000 mil bebês salvos do aborto.