Pascom Arquidiocese de Maceió
As ruas do Centro de Maceió e do bairro do Jaraguá se tornaram a extensão da Catedral Metropolitana com a procissão de Nossa Senhora dos Prazeres, na tarde deste sábado (27).
Maria Borges faz parte da Cáritas na Arquidiocese de Maceió, e como devota, todos os anos confecciona bandeiras para distribuir.
“Sou apaixonada pela minha Igreja e com todo amor faço essas bandeiras. Anualmente estou aqui , agradecendo a Deus e a ajuda de Nossa Senhora dos Prazeres”, disse.
Percorrendo as avenidas da capital, a imagem da Padroeira é escoltada pelos Guardiões de Nossa Senhora, grupo fundado em 2018, composto por homens leigos.
“Estamos aqui com 40 guardiões que há quatro anos vão protegendo a imagem durante o percusso da procissão. É com um enorme carinho e devoção que fazemos parte”, disse o coordenador deles, Genivaldo Fernando.
No Centro de Convenções, no bairro do Jaraguá, o arcebispo metropolitano, Dom Antônio Muniz, O.Carm., presidiu a missa de encerramento.
Na reflexão ele pediu que as pessoas sorrisem para quem estivesse ao seu lado. “O sorriso é uma expressão de Deus. O cristão não pode ser triste. Católico tem que ser alegre no Senhor”.
Dom Muniz lembrou que o título de Nossa Senhora dos Prazeres surge no contexto de guerra entre católicos e calvinistas, em Pernambuco e Alagoas.
” Não é discurso de um cristão querer armar o povo. Devemos ensinar o povo a colher rosas e oferecer aos irmãos. Santa Teresinha, tão devota de Maria, disse que iria fazer chover rosas, e não balas”.
E continuou: “Há 15 anos quando cheguei, pedi que Maceió fosse uma cidade de paz. Fraternidade que vem do diálogo, da conversa, da comunhão”.
O metropolita lembrou que Maria é coroada, mulher de paz, herança vinda de tantas mulheres do Antigo Testamento: “Débora, Judith, Esther, Ana”.
“Pedimos que nosso coração seja voltado a Deus com o amor de Maria. Que o Senhor nos ajude a anunciar a beleza do Evangelho, assim como ela fez, concluiu.
