Por Michael Jonnathan da Silva Gomes
| Diácono transitório
Meus Queridos irmãos e irmãs, em nosso contexto, nesta peregrinação temporal, sabem que não é fácil a busca da Santidade. Contudo, precisamos lutar contra nossas más inclinações para um dia chegarmos a nosso objetivo final e concretizarmos a ação redentora de Nosso Senhor Jesus Cristo em nossas vidas.
Diante desta vivência, temos um grande exemplo que podemos segui-lo: o de Santa Rita de Cássia. Antes de tomarmos seu exemplo de vida, se faz necessário conhecermos um pouco sua biografia.
Nasceu no ano de 1381 na Itália e, desde muito pequena, se mostrava assídua às coisas de Deus. E como era costume na época, seus pais lhe deram seu futuro marido, Paolo Ferdinando, que, infelizmente deu um amargo sofrimento para a santa, pois bebia demais. Este sofrimento perdurou por dezoito anos. Contudo, Santa Rita, era assídua a oração e o colocava diariamente para que o Senhor fizesse uma conversão e mudança de hábitos. Ademais, o casal teve dois filhos.
Mesmo Paolo tendo se convertido, foi brutalmente assassinado. Posteriormente, os dois filhos, que antes queriam vingança, pela morte do pai, também morreram de doença grave. Mas antes da morte dos filhos, Santa Rita rezava a Deus para que seus corações fossem transformados em carne e seu pedido foi concedido.
Rita agora queria dar continuidade àquilo que o seu coração almeja desde quando era pequena. Entrar no convento. E assim foi feito. Ela passou a ser uma irmã agostiniana. Mas a pergunta que não cala: O que fez da viúva subir aos altares da igreja? Bom, “Orando aos pés da cruz Santa Rita de Cássia pediu a Jesus que pudesse sentir um pouco das dores que ele sentiu na sua crucificação. Então, um dos espinhos da coroa de Jesus cravou-se em sua cabeça e Santa Rita sentiu um pouco daquela dor terrível que Jesus passou.
O espinho fez em Santa Rita uma grande ferida, de tal forma que ela tinha que ficar isolada de suas irmãs. Assim, ela fazia mais orações e jejuns para Deus. Santa Rita de Cássia ficou com a ferida por 15 anos. A chaga só foi curada quando Irmã Rita foi a Roma, no ano santo. Quando voltou ao mosteiro, porém, a ferida se abriu novamente.
No dia 22 de maio de 1457, o sino do convento começou a tocar sozinho. Santa Rita estava com 76 anos. Sua ferida cicatrizou-se e seu corpo começou a exalar um perfume de rosas. Uma freira chamada Catarina Mancini, que tinha um braço paralítico, ao abraçar Santa Rita de Cássia em seu leito de morte, ficou curada.
No lugar da ferida, apareceu uma mancha vermelha que exalava um perfume celestial que encantou a todos. Logo apareceu uma multidão para vê-la. Então, tiveram que levar seu corpo para a igreja e lá está até hoje, exalando suave perfume, que a todos impressiona.” (Cruz Terra Santa)
Meus queridos irmãos, rezemos para que, assim como Rita foi forte, principalmente pela morte de seus dois filhos causados pela peste, todos nós também tenhamos essa força para vencermos todas as dificuldades.
Em nossa Arquidiocese de Maceió, no bairro do Farol, temos a Paróquia dedicada a Santa. Que todos os paroquianos de Santa Rita, bem como seus devotos possam sentir o cheiro das rosas das alegrias provocado por esta singular devoção.
Santa Rita de Cássia rogai por nós nesta pandemia!