Enquanto os participantes do Retiro Arquidiocesano de Carnaval aproveitaram a programação, cerca de 100 servos trabalharam nos bastidores antes, durante e após o encontro. Novas Comunidades e movimentos, além de participar, estiveram em unidade com a organização. O evento em comemoração ao Centenário da Arquidiocese reuniu, entre 2 e 5 de março, cerca de 3 mil fiéis.
A Comissão do Centenário da Arquidiocese, a Renovação Carismática Católica (RCC) e a Fraternidade das Novas Comunidades (Francal) formaram uma equipe central para organizar todos os detalhes. Teve equipe de programação, acolhida, liturgia, apoio, alimentação, infraestrutura, hospedagem, comunicação e até equipe médica de plantão.
Para quem vivenciou tudo de perto, descreve a experiência. “Foi uma graça divina experimentar o ser família, ao lado das Novas Comunidades, a RCC, os demais movimentos do Conselho de Leigos, as fraternidades, seminaristas, sacerdotes, o bispo, inúmeros leigos que participam ou não de movimentos. Esse retrato de uma Igreja em unidade é muito louvável, sobretudo nesse tempo em que estamos nos organizando para o Centenário”, destacou Irmã Rita da Fraternidade Casa de Ranquines.
A religiosa também falou sobre a unidade proporcionada pela iniciativa da Arquidiocese de Maceió. “Só temos a agradecer a cada um que trabalhou e participou, por ter assumido esse desafio. A bandeira da unidade é muito importante e precisa ser erguida para sempre. A Arquidiocese só tem a ganhar em poder ter nos exortado a isso e buscamos colocar em prática. Foi uma alegria muito grande chegar até o último dia, todos misturados, ninguém sabia quem era quem, mas com a certeza que todos nós somos Igreja”, disse Irmã Rita.
A ideia surgiu em 2017, em Assembleia Arquidiocesana, com a participação das paróquias, dos movimentos, pastorais, organismos e Novas Comunidades. Dom Antônio Muniz Fernandes lançou o tema “Um só coração e uma alma”, baseado em Atos 2,2.
Eudes Santos, membro do Conselho Nacional de Leigos do Brasil (CNLB) na Arquidiocese, reconhece que foi necessário o
retiro para o fortalecimento dos carismas. “O ponto de partida de dom Antônio Muniz, de juntar e trazer todo povo de Deus para o primeiro Retiro Arquidiocesano, foi um momento muito pertinente na nossa caminhada para que a gente busque viver a unidade em Cristo, da qual a Igreja precisa para darmos continuidade a nossa missão”, refletiu Eudes. “O retiro veio como fortalecimento, como novo avivamento para a nossa espiritualidade de caminhada cristã”, concluiu.
Thiago Aquino / Pascom Arquidiocesana