Por Mickael Douglas – Pascom Arquidiocesana
No último domingo (17), a Arquidiocese de Maceió, em comunhão com o Santo Padre, Papa Francisco, realizou a oitava edição do Dia Mundial dos Pobres. Pela primeira vez, esta celebração teve por destino a Casa do Pobre, no Vergel do Lago, em Maceió. Convocados por dom Beto Breis as lideranças de pastorais, organismos, movimentos, serviços, novas comunidades, CNLB e religiosos se fizeram presentes, em unidade, para a organização e participação deste importante momento.
“A Oração do Pobre Eleva-se até Deus” tema central do dia, a programação teve início, às 7h30, com a oração do Santo Terço em frente à igreja Matriz da Paróquia Nossa Sra. das Graças, no bairro da Levada. Em seguida, após a fala de acolhida de padre Gilvan Neves, pároco e por diácono André Soares, um dos responsáveis pela realização deste evento. O Arcebispo metropolitano dirigiu sua saudação recordando que “o Pobre clamou a Deus e foi ouvida a sua oração” e frisou que o cuidado com o outro é mais que um ato caridoso, é um ato de amor e convidou a todos para seguiram em caminhada para a Casa do Pobre, no Vergel do Lago, uma importante obra social na Arquidiocese.
Diác. André Soares destacou o cuidado que todos têm de ter para com os pobres: “Devemos amar, cuidar, proteger, defender os pobres, os pobres que não tem nada do ponto de vista material, mas tem um coração aberto para ser sincero”, ressaltando ainda a força da oração deste que sofre: “A oração deste homem, desta mulher, que sofre, que é marginalizado, que é esquecido, chega até Deus, que ouve o clamor do seu povo, ouve o clamor dos pobres”.
Frei Vicente, da Fraternidade Casa de Ranquines e também um dos responsáveis pelo Palácio dos Pobres, explicou sobre o sentido da celebração deste dia: “Nosso Papa Francisco, ele institui o dia mundial do Pobre e, para nós, é um sinal de como melhor viver o nosso batismo, a nossa eleição como filhos de Deus. Precisamos ter essas ações concretas para sermos testemunho desse mundo”.
Dom Beto Breis lembrou, em sua homilia, do chamado da Igreja para esta data: “Há oito anos que a Igreja quer chamar a atenção para a realidade dura, impactante, dos empobrecidos de todo planeta, da humanidade, e chamar a atenção para despertar a solidariedade, a compaixão e, ao mesmo tempo, combater não só as consequências, mas as causas da pobreza”.
Pe. Alex Rufino, diretor da Casa do Pobre, salientou a alegria da Casa em receber esta ação social: “A iniciativa do nosso Arcebispo, dom Carlos Alberto, em trazer esta celebração para este lugar, a Casa do Pobre, é para nos recordar que, há noventa e três anos, aqui foi aberta, através de Monsenhor Batista, a colônia de mendigos, então hoje, nós nos associamos àqueles que tem alguma necessidade”.
Em frente à Casa do Pobre ficou, durante toda a manhã, além da animação musical a população contou com serviços e atividades sociais como: aferição de pressão arterial, corte de cabelo, emissão de documentos de identificação, dentre outras ações realizadas com participação dos órgãos competentes municipal e estadual, e da Escola de Enfermagem Santa Juliana. Após a Santa Missa foi servido uma almoço para todos os presentes.
CASA DO POBRE
Padre Alex Rufino nos explicou como se dá o funcionamento da Casa: “Hoje a casa do Pobre ela funciona como um abrigo, uma instituição de longa permanência para idosos, masculino e feminino”, recordando ainda o que são os pobres para a Igreja: “O patrimônio maior da igreja são os pobres”.
O sacerdote fez ainda um convite a todos as pessoas para colaborar com este local: “Nós, aqui da Casa do Pobre, estendemos o convite a todos vocês, para visitar, e também colaborar, como benfeitor desta obra, e esta obra que não pode parar, precisa da ajuda de todos aqueles que tem espírito de solidariedade, fraternidade e caridade”.